(Publicado em 11/06/2005)
Olá amigos do APP, como vão?
Hoje teremos a primeira parte de uma entrevista muito especial.Visando a comemoração do aniversário do Aquiles, quem dá as caras por aqui é o braço direito do nosso baterista predileto.Trata-se de Marcos Limone, ou o popular Marquinhos, um dos técnicos de bateria mais amados e mais respeitados aqui no nosso país.
Trabalhando com o Angra um pouco depois do Aquiles ter sido efetivado, Marquinhos nos mostra que é um profissional de mão cheia e que conhece muito bem do assunto, relacionado a bateria. Com uma vasta experiência, trabalhando com vários músicos e bandas brasileiras, ele nos conta todos os detalhes de sua carreira e principalmente como é ser técnico do Aquiles e seu trabalho no Angra. Divirtam-se com as curiosidades, pois pra mim, foi muito gratificante tê-lo como meu primeiro entrevistado e um dos meus primeiros trabalhos aqui no blog. É isso aí!
Fiquem em paz
Hoje teremos a primeira parte de uma entrevista muito especial.Visando a comemoração do aniversário do Aquiles, quem dá as caras por aqui é o braço direito do nosso baterista predileto.Trata-se de Marcos Limone, ou o popular Marquinhos, um dos técnicos de bateria mais amados e mais respeitados aqui no nosso país.
Trabalhando com o Angra um pouco depois do Aquiles ter sido efetivado, Marquinhos nos mostra que é um profissional de mão cheia e que conhece muito bem do assunto, relacionado a bateria. Com uma vasta experiência, trabalhando com vários músicos e bandas brasileiras, ele nos conta todos os detalhes de sua carreira e principalmente como é ser técnico do Aquiles e seu trabalho no Angra. Divirtam-se com as curiosidades, pois pra mim, foi muito gratificante tê-lo como meu primeiro entrevistado e um dos meus primeiros trabalhos aqui no blog. É isso aí!
Fiquem em paz
David

Fala Marquinhos! Cara, primeiramente muito obrigado por estar participando da nossa entrevista. É um grande prazer pra gente e muito importante para os fãs conhecerem quem está por trás do Aquiles (no bom sentido, é claro). Rs
blogAPP: Primeiramente, faça um breve traçado da sua carreira musical . Você sempre foi Roadie de bateria?
Marcos Limone: Eu comecei a trabalhar cedo, com 14 ou 15 anos fui trabalhar em uma indústria no setor de Controle de Qualidade. Fiquei lá pouco tempo, 1 ano e meio mais ou menos, depois disso só pensei que eu precisava trabalhar em alguma coisa que me aproximasse da música, ou seja, da bateria. Então, com o dinheiro que recebi desse tempo trabalhado fui à procura de aulas de bateria, foi quando comecei a fazer aulas com o baterista e amigo Douglas Las Casas. E foi com ele que eu fiz meus primeiros trabalhos como roadie, depois não fiz outra coisa na minha vida a não ser tocar, estudar música e trabalhar como Técnico de bateria.
blogAPP: E com quais bateristas e artistas já trabalhou?
Limone: Douglas Las Casas, Wilson Simoninha, Max Castro, Grupo Classe, Kiko Loureiro Trio, Rodox, Patrícia Coelho, Pavilhão 9, Chico Batera, Dudu Portes, Juca Bala, Yngwie J. Malmsteen, Angra, Hangar, Thalion, Misftis com Marky Ramone, Avalanch, Grave Digger e Helloween.
blogAPP: Conte-nos um pouco sobre sua carreira.
Limone: Atualmente, sou Técnico de bateria e Stage Manager do Angra (Aquiles Priester), que já trabalho há 4 anos e meio.
blogAPP: Você acabou de voltar da Tour Mundial com o Angra, como foi trabalhar mais uma vez no exterior?
Limone: Sim. É muito bom poder acompanhar uma grande banda como o Angra em turnês internacionais. Bom, foi mais fácil acho, risos... Eu estava mais seguro já sabia como deveria me portar por ter ido algumas vezes para fora do país, mas como essa tour foi bem maior do que as outras. Cansou um pouco por que a frequencia de shows lá é bem constante, são 4 shows e um day off ou até 5 shows seguidos durante a tour inteira, mas foi bastante divertida quando eu tive tempo para respirar... rs
blogAPP: Foi mais fácil dessa vez do que na tour do Rebirth?
Limone: Mais fácil não, eu diria diferente, maior, mais responsabilidades pra mim e para toda a minha equipe, nós estavamos com um disco super elogiado e com as melhores críticas das principais revistas especializadas do mundo, e sendo a melhor banda do ano no Japão, só atrás do Iron Maiden, e com o melhor disco do ano, então procuramos dar mais atenção e carinho pra esse grande momento da banda.
blogAPP: Quais são as maiores dificuldades de uma tour fora do Brasil, se é que há alguma?
Limone: Acho que a maior dificuldade é ficar um tempo sem a sua família e passar a conviver com outras pessoas também muito próximas 24 horas por dia durante dois meses ou mais. Acabamos conhecendo mais cada pessoa e dividimos os dias em que essas pessoas não estão bem ou aborrecidas por algum motivo.
blogAPP: Aqui no Brasil, me parece que a profissão de Roadie não é muito respeitada, ou pelo menos nós fãs desconhecemos um pouco. Aqui existe algum tipo de órgão que cuida desse tipo de coisa, assim como a OMB (que não anda lá muita coisa) ou uma subdivisão dela? Porque na Europa as coisas são muito diferentes, parece que há uma preocupação, uma atenção maior com os Roadies. Se não me engano há um órgão que cuida disso. É legal poder assistir DVD's e ver encartes de CD's e perceber que muitos técnicos de bateria trabalham com três bandas ao mesmo tempo, como é o caso do Ulsch que sempre trabalha com o Nightwish, Hammerfall e Sonata Arctica. Além do mais, é muito legal a importância que o Aquiles e o Ivan Busic dão a você e para o Gustavo Napoleoni, Roadie do Ivan que se não me engano é aluno dele.
Limone: Por que na Europa é uma profissão, e existem órgãos que visam essa profissão como a do músico também. Fora do Brasil já existe uma cena concretizada tanto pelas bandas como pelos técnicos, então sempre vamos ver alguns nomes em diversos discos. Eu acho muito gratificante sem dúvida toda a importância que o Aquiles deposita em mim e no meu trabalho com ele ou com Angra, e é bem por aí mesmo, se nós dois não trabalharmos como uma dupla realmente não funcionaria.
blogAPP: Quando sobra algum tempo livre, ou seja, quando o Aquiles não faz workshops, não está com o Angra ou Hangar, você pratica a bateria?
Limone: Sim, faço aulas com o Douglas Las Casas de música Brasileira e de quebra pego muita informação com o Aquiles a respeito de toda a sua técnica de dois bumbos e do Heavy Metal.
blogAPP: Tem a sua banda?
Limone: Sim, Single Tree.
