terça-feira, 28 de outubro de 2008

Hangar relançará álbum "Last Time"

(Publicado em 27/01/2006)

A História do início banda.

A banda Hangar foi formada em novembro de 1997, com o objetivo inicial de tocar alguns covers de bandas de que todos gostavam. Nessa época, o Hangar era composto por Michael (vocal), Cristiano (guitarra), Felipe (baixo) e Aquiles (bateria). O show de estréia do Hangar, no dia 23 de julho de 98 e foi muito marcante para a banda. A partir dessa data, a banda sentiu que poderia tentar vôos mais altos e começou a compor as músicas que mais tarde fariam parte do seu primeiro CD, a primeira música a ser composta foi "Absinth".

Com uma carreira fulminante e logo descoberta pelos amantes do peso em Porto Alegre, o grupo com apenas um ano de vida já estava abrindo o show do Angra, no qual a banda teve a participação especial de Gustavo Capitâni no baixo, pois Felipe havia deixado a banda por motivos particulares. Com esta oportunidade, o Hangar se firmou como a grande revelação do heavy metal sulista em 98. A partir desse show, o grupo sentiu a necessidade de registrar suas composições em CD. Entraram em estúdio ainda em novembro e lançaram o álbum Last Time em maio de 99. O atual baixista Nando Mello só entrou na banda após a gravação do disco, sendo que todos os baixos foram gravados por Cristiano.
As Faixas do Last Time:
01. The Secrets of the Sea
02. Like a Wind in the Sky
03. Voices
04. Absinth
05. Last Time
06. Angel of the Stereo
07. Speed Limit 55
08. Lost Dream

Curiosidades by Marina Dickinson:
A princípio o Last Time seria apenas uma demo, mas que eles gostaram tanto do resultado que acabaram investindo nele como o primeiro Cd e ele foi gravado em menos de 50 horas (de acordo com o que o Michael disse em uma entrevista na Roadie Crew). Segundo ele, essa também foi a primeira gravação que fez na vida!!!
O Last Time foi todo feito de maneira independente (gravação e lançamento).

Reviews Last Time (1999)

Durante todo o ano de 1999 o CD Last Time foi divulgado nas principais revistas de heavy metal do país, sendo que todas as resenhas do CD foram muito positivas e trouxeram resultados imediatos nas vendas do disco. A banda tocou pelo interior do Rio Grande do Sul e em outubro de 1999 fez um show no legendário Bar Black Jack em São Paulo.. No final de 1999, a banda sofreu nova alteração com a saída do guitarrista Cristiano Wortmann, por diferenças musicais. No seu lugar, após vários testes com outros guitarristas da capital gaúcha, entrou Eduardo Martinez.
Rock Brigade – 156 – Julho 1999
“O instrumental é perfeito, um heavy melódico de altíssimo nível com músicos de primeira linha. Bela apresentação gráfica no encarte, composições bem construídas e muito bem executadas. Sem dúvida, uma banda que tem todos os quesitos para crescer muito no cenário nacional”.
Nota 8,0
Fernando Souza Filho

Planet Metal – 09 – Agosto 1999
O que se ouve aqui é uma competente banda de power metal, com ótimos músicos, destacando-se o excelente batera, Aquiles Priester , que também toca no Tritone , projeto do guitarrista Eduardo Ardanuy, do Dr. Sin. Destaque para a faixa Absinth, que está no cd desta edição”.
Nota 7,5
Marcos Cardoso

Roadie Crew – 17 – Setembro/Outubro 1999
“Esse primeiro álbum da banda Hangar, com certeza irá conquistar os amantes do estilo heavy melódico, pois conta com um instrumental perfeito, refrãos marcantes e linhas vocais que cativam de imediato. Todas as composições apresentam variações perfeitas, riffs bem pesados e as levadas do baterista Aquiles Priester são o destaque, com domínio total dos dois bumbos e muita precisão. As faixas Last Time com sua levada mais cadenciada e Angel of the stereo bem na linha speed metal são as que merecem destaque. Trinta minutos de música é pouco para mais uma revelação do heavy melódico Nacional. E que venha mais”.
Nota: 8,0
Ricardo Batalha

Skreemer Metal Core Magazine – 01 – Novembro 1999
“Botamos fé neste quarteto com este debut-cd de níveis superiores aos apresentados por outras bandas do gênero metal melódico. O álbum suscita qualidade díspar. As linhas vocais são desenvolvidas em tons naturais e limpos; o guitarrista desenvolve solos fora dos padrões e o baterista é virtuoso. Enfim confira, Like a Wind in The Sky, Voices e Angel of the Stereo, sem esquecer da belíssima instrumental de encerramento Lost Dreams”.
Nota 8,0
Valdinei Mello

A Grande Novidade!

Em 2006 o Hangar relançará o Last Time, um desejo de muitos fãs da banda, que já vinham fazendo campanha para o relançamento deste CD na comunidade oficial da banda no Orkut. Em janeiro a banda esteve reunida em Porto Alegre para a gravação da música "Angel of The Stereo", que estará como bônus. O vocalista Michael Polchowicz, que saiu da banda em 2005, participou da gravação como convidado especial deste relançamento. As gravações de guitarra (Eduardo Martinez), baixo (Nando Melo) e vozes (Michael) aconteceram no Audio Farm Studio em Porto Alegre. Aquiles gravou sua parte em São Paulo, o CD chegará as lojas totalmente remasterizado.
Nós, fãs do Hangar, estamos muito felizes e ansiosos para conferir esse relançamento, afinal Last Time é um trabalho excelente e deve fazer parte da discografia de todos os amantes do Metal.

Por : Michely e Andréia
Fonte: Site do Hangar
http://www.hangar.mus.br/

Shows do Angra

(Publicado em 25/01/2006)
Passadas as festas de final de ano, o Angra volta à ativa com força total já neste mês de janeiro. E, de cara, já tem dois shows agendados, ambos em Minas Gerais. O primeiro deles acontece na sexta-feira, dia 27 de janeiro, na cidade de Divinópolis. No dia seguinte, 28 de janeiro (sábado), é a vez do Chevrolet Hall (antigo Marista Hall), em Belo Horizonte, receber o Angra.

27/01/2006
Info:
Local: Spaço Aruba (Ao lado do Parque de Exposições)

Inf.: (37) 3222-1666 / (37) 9987-4555
Ingressos Antecipados na Slep Sorveteria
Cidade: Divinópolis - MG
País: Brasil


28/01/2006
Info:
Local: Chevrolet Hall - (antigo Marista Hall)
End: Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - Savassi - Belo Horizonte/MG
Info: (31) 3209 – 8989 www.chevrolethallbh.com.br
Cidade: Belo Horizonte/MG
País: Brasil

Aula de bateria com Aquiles em Araraquara,17 e 18/01/06. Por: Nettão.

(Publicado em 23/01/2006)
Foram aproximadamente 250km. Somente a estrada à minha frente e com um pensamento longo e contínuo. Destino? Nada mais nada menos; fazer aulas com o Mestre do Heavy Metal, o nosso grande ídolo, Aquiles Priester. A expectativa aumentava, cada vez mais perto de ficar cara a cara, mais uma vez, com uma pessoa extraordinária, humilde e muito amigo.

A adrenalina subia, cada vez mas o destino estava perto. Insegurança, medo, tomava conta do meu corpo de forma surreal. Mas sempre quando há uma vontade, há um caminho. E disso nós sabemos. Todos agora devem estar perguntando como que é a aula do Aquiles, certo? Ok, irei comentar, só estou arrumando o clímax para vocês terem quase a mesma sensação que eu tive. Para ter a mesma, desculpem, só pessoalmente.

Apesar das exaustas horas de aula que o “Polvo” deu no dia 17/01, ele me recebeu de braços abertos, com sorriso e com muita simpatia. Isso, já faz parte da minha admiração por essa pessoa. Humilde, simpático, mesmo cansado, estava ali, ouvindo meus comentários, meus desabafos, tirando minhas dúvidas, isto é, me agüentando literalmente atormentá-lo a paciência. Paciência? Coisa que o Aquiles demonstrou ter com o profissionalismo de um professor.

O aluno? Bem, eu não tenho muito o que falar de mim. Mas o que posso dizer da experiência que eu tive nesses dois dias? Aquiles me mostrou caminhos, maneiras, jeitos para que eu possa me tornar um baterista melhor. Exercícios dois quais eu achava que estava dominando, ele mostrou que realmente eu precisava, ou melhor, preciso estudar ainda mais. Literalmente “sentar no banquinho”. Sinceridade foi a coisa que mais marcou. Ele disse tudo o que eu queria ouvir. Mostrou meus problemas, me deu dicas, foi honesto a ponto de eu agradecê-lo por mostrar-me tudo aquilo que eu queria ouvir e não ouvir também.

Os ÓTIMOS puxões de orelha valeram a pena. O negócio é ralar, ralar mesmo! Coisa que eu, particularmente, não vinha fazendo a um bom tempo. Priester resgatou minha vontade de tocar, me deu forças para poder lutar por aquilo que amo, por aquilo que me faz feliz. Devo muito a ele. Motivo? Além de ser uma enorme influência como músico, ele foi também uma influência como pessoa, uma pessoa com carisma. Não é todo dia que temos dicas de pessoas que admiramos.

Eu não tenho palavras para agradecer essas 4 horas que passei ao lado do melhor baterista de Heavy Metal do mundo, mas apenas digo uma coisa que realmente lá no fundo do meu coração poderia dizer: Aquiles, muito obrigado por tudo. Pela sua paciência, pela sua exigência e tenha certeza que você me tirou de um lugar muito baixo na música. Você levantou minha moral. Agradeço imensamente o seu ombro amigo, e tenha certeza que, irei “descer a lenha na madeira, porque ela não sente dor”. A luz que você me deu, sinceramente jamais será apagada. Obrigado novamente, por me tirar dessa escuridão.

Um grande abraço, do seu grande fã e amigo,

Nettão Cambiaghi.