domingo, 26 de outubro de 2008

Chegaram as novas camisetas oficiais do Aquiles.

(Publicado em 13/01/2006)
As camisetas e outros produtos do Aquiles Priester estão disponíveis no site: www.aquilespriesterofficialfanclub.com/aquilespriester/

Aulas particulares com Aquiles em Araraquara/SP.

(Publicado em 11/01/2006)
Após todo o sucesso do workshop e da master class em Araraquara, Aquiles Priester volta à cidade para ministrar aulas individuais na Escola Opus MusicMania.
As aulas acontecerão nos dias 16, 17 e 18 de janeiro de 2006. As vagas são limitadas.
Informações: (16) 3322-5856 com Robertinho ou Daniela e (16) 9714-8709 com Beto Oliveira.

Entrevista com o Aquiles no Site All The Bangers

(Publicado em 09/01/2006)

Aquiles Priester foi entrevistado pelo Site All The Bangers e falou sobre diversos temas:sua entrada no Angra, sua experiência com o Paul Di'Anno, falou sobre a Psychoctopus Tour, sobre o futuro do Hangar, dentre outros assuntos. Então, vamos conferir essa entrevista realizada pelo Everton Costa e Neto Santos, e que está disponível no Site:
Um excelente baterista e um grande cara, assim podemos definir Aquiles Priester, baterista do Angra e do Hangar. Nascido na Africa do Sul, ainda criança veio para o Brasil, até que mais tarde começou a tocar bateria, chegando a gravar um CD com Paul Di' Anno. Hoje Aquiles se firma como um dos melhores bateristas do Brasil e do mundo, tocando em duas grandes bandas e ainda mandando ver em seus Workshops. Com a palavra o "Polvo".

01. Como surgiu o convite para integrar o Angra?
Aquiles Priester: Eu estava em Porto Alegre assistindo a um programa da MTV e vi que o Angra estava selecionando novos músicos. O meu irmão me falou que eu deveria enviar o material, pois eu tinha chances... Eu aproveitei uma viagem para São Paulo e fui na Feira da Música e encontrei o Kiko, que me foi apresentado pelo Edu Ardanuy. Nessa época eu tinha um outro emprego e meu visual não era muito condizente com o estilo de música que eu tocava, mas eu já tinha gravado o Nomad do Paul Di’Anno e esse disco foi muito importante para minha vida e de certa forma, foi esse trabalho que me lançou no mercado do Heavy Metal brasileiro.

02. Aquiles, em relação à bateria, quais as principais diferenças do Angra com você, para o Angra com a antiga formação, ainda com Ricardo Confessori nas baquetas?
Aquiles: Mudou bastante, pois o baterista é espinha dorsal de uma banda e isso faz com que qualquer mudança faça uma grande diferença na sonoridade. É fácil perceber uma grande mudança desde o disco Rebirth, mas não posso atribuir isso somente a mim, tenho certeza que o Edu e o Felipe também contribuíram muito para essas mudanças e acho que a maneira como o trabalho é direcionado hoje também mudou bastante.

03. Quais foram as suas principais influências? Qual(is) músicos você destaca na atualidade?
Aquiles: A principal foi o Deen Castronovo, mas existem diversas inspirações e influências, mas prefiro deixar o endereço do meu site (www.aquilespriester.com) com vocês e vocês mesmos visitarem a seção curiosidades... Lá tem tudo a respeito das minhas influências.

04. Como que foi sua experiência com o Paul Di'Anno, você acha que esse foi o divisor de águas na sua carreira? Por sinal o álbum Nomad é muito bom, acredito que este é o melhor trabalho solo do Di'Anno.
Aquiles: Como eu já havia dito, esse disco fez com que as pessoas conhecessem o meu trabalho dentro do mercado musical aqui no Brasil e além disso, foi maravilhoso poder gravar e fazer alguns shows com o ex - vocalista da maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. Isso foi a grande realização de um sonho... Às vezes nem acredito que isso realmente aconteceu...

05. Voltando ao Angra, acompanhamos um show do Angra em 2001, a banda estava no início da turnê do "Rebirth", você era bem mais contido ao vivo, soando praticamente idêntico as versões de estúdio, porém no show do dia 12 de outubro, você estava muito solto, utilizando arranjos diferentes das versões de estúdio em diversas ocasiões. Você se sente mais livre para inovar e improvisar pelo fato de não ter que provar mais nada a ninguém?
Aquiles: Nem é por isso, para falar a verdade, às vezes é bem difícil soar idêntico ao disco quando se toca ao vivo... Na verdade essas inovações aconteceram naturalmente e sem pressão nenhuma. De tanto tocar as músicas, é bem natural que isso aconteça com o passar dos anos.

06. Você é um cara que prima demais pelo seu equipamento, tanto que tem a fama de ser exigente e perfeccionista com seu roadie na montagem de seu kit, porém fora do trabalho a amizade está em primeiro lugar. Isto é correto? O que você poderia nos falar a este respeito?
Aquiles: É muito importante que o Cheron tenha idéia da responsabilidade que ele tem num show ou num workshop. Ele é o cara responsável pela manutenção do meu equipamento e também pela segurança que sinto quando vou tocar sem passar o som. Agora é fundamental que o relacionamento nas horas de folga seja muito legal, afinal passamos muito tempo viajando juntos e isso seria muito estressante se não tivéssemos um bom laço de amizade fora dos palcos.
07. Apesar de ser um músico de agenda cheia, você é um dos, ou o único músico que leva todos os equipamentos para um workshop, fazendo com que isso tenha um profissionalismo extremo. Então o que você poderia nos contar da Psychoctopus Tour?
Aquiles: Essa idéia já é bem antiga, mas só agora que consegui viabilizar isso da forma como havia imaginado há alguns anos atrás. A minha preocupação sempre foi trazer qualidade sonora e musical para as pessoas que participam dos meus workshops. Levando todo o equipamento, posso garantir a minha qualidade na execução das músicas e também para o público, pois conheço muito bem o que posso ter, utilizando o mesmo sistema de PA todos os dias. Outra coisa que me fez decidir em trazer todo o equipamento, é que os participantes querem ver o mesmo equipamento que estou utilizando nos show do Angra de perto, e não existe ocasião melhor do que um workshop para proporcionar isso.

08. E falando dos workshops, o que você achou deles aqui em Santa Catarina, especialmente o de Itajaí?
Aquiles: O povo do Sul é sempre especial... É bem roqueiro mesmo!!! Em Itajaí tive um workshop muito legal e com uma participação muito significativa do público presente.
09. Nesse workshop de Itajaí, você contou um pouco da sua história, todas as suas provações e dificuldades, o que exatamente que te fez não desistir?
Aquiles: Sempre acreditei que se alguém deseja algo e faz por merecer, consegue. Acho que isso serve para qualquer situação. No meu caso, nunca pensei que chegaria onde estou, eu só queria fazer bem o que estava fazendo, ou seja, tocar de uma maneira que eu ficasse satisfeito com aquilo que eu ouvia. Eu dediquei todo o tempo livre que eu tinha na minha vida, por isso faço questão de falar sobre isso para as pessoas, e mostrar que sou uma pessoa comum... Portanto se eu consegui, todo mundo pode fazer a sua história. Posso garantir que tudo que é conquistado com muito trabalho, é mais gratificante e é muito mais real.

10. Agora rumando a outro ponto de sua carreira, o que podemos esperar para o futuro do Hangar? Como está o processo de escolha para o substituto do vocalista Michael Polchowicz?
Aquiles: Devemos anunciar o novo vocalista do Hangar em breve. Recebemos materiais muito bons, inclusive de Santa Catarina e queremos lançar muito em breve o novo trabalho da banda, que está muito mais pesado e sólido. Tenho certeza que esse novo trabalho causará um grande impacto no público. O disco tem um conceito muito forte e está muito bem sedimentado.

11. Seja com o Angra, com o Hangar, com seus workshops, você vem fazendo um nome sólido no cenário da música nacional e internacional, vem se consolidando como um dos maiores bateristas do mundo e nunca esquecendo de ser humilde. Lembro da frase que você disse em Itajaí: "Enquanto estiver um Itajaiense aqui, eu ficarei para atendê - lo..." Isso foi demais. A humildade e o trabalho são os pontos chaves. Qual a importância disso tudo para você?
Aquiles: Continuo sendo a mesma pessoa de sempre, não me acho melhor do que ninguém e ainda tenho muito a aprender, seja como músico ou como ser humano. Em minha opinião, a melhoria deve ser contínua e não existe chance melhor que aprender um pouco mais sobre isso com as pessoas que fazem que nossos discos sejam um sucesso, pessoas que fazem que os nossos shows estejam sempre lotados. Sem os nossos fãs a nossa existência não teria o menor sentido.

12. Como surgiu a idéia de criar a máscara do Polvo? Desde o início era sua idéia usá - la ao vivo ou era só um adereço para sua bateria?
Aquiles: Eu já usava uma máscara de goleiro de hóquei na tour do Rebirth e quando fui lançar o meu DVD, precisava de algo que realmente fosse meu sem me preocupar com os direitos autorais... Como o Edu já tinha me dado o apelido de Polvo na apresentação do DVD do Angra Live in São Paulo, pedi para um Tatuador (onde faço as minhas tatuagens em SP), o Joker Tattoo, fazer uma nova máscara mantendo todos os traços característicos da minha antiga, mas com um novo visual lembrando um polvo cibernético... Foi assim que nasceu o PsychOctopus. De uma brincadeira sem a menor intenção, surgiu uma imagem que tem tudo a ver comigo...

13. Você poderia deixar o endereço de sua HP, ou algum meio da galera ver e acompanhar seu trabalho?Aquiles: Já havia dito antes, mas nada melhor do que falar novamente... www.aquilespriester.com Existe uma área restrita muito especial para os fãs de carteirinha...

14. Aquiles, obrigado pela oportunidade. Obrigado e o espaço é seu. Foi de coração!
Aquiles: Obrigado pela chance e espero que vocês continuem firmes na sua luta pela disseminação do Heavy Metal em sua cidade... São pessoas como vocês que são responsáveis pelo nosso crescimento!!!Feliz Ano Novo!!! Muito sucesso e muita saúde!!!