terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Conheça os ganhadores da promoção "Priester e Paiste":

(Publicado em 24/02/2007)
" Vamos falar do prêmio...Cheguei em casa e tinha um pacote em cima da mesa, já fiquei louco porque tinha certeza do que se tratava! Com todo cuidado fui abrindo o pacote para não estragar cada detalhe do presente... Quando abri, vi um pacote que a Evans coloca suas peles, e o prato estava dentro (o Aquiles é muito organizado!) primeiro retirei a camisa, do meu tamanho! Depois eu fui para o prato... Nossa!!! Um China 16''. Eu mal pegava no prato! E vi a dedicatória que ele fez para mim, incrível! Ele realmente se lembrou de quem eu era! Vai demorar para esquecer né?! Hehehe

Depois desse episódio, fica claro afirmar que o Aquiles é um músico que se importa muito com seus fãs, e com as pessoas que estão a sua volta, mesmo longe. O cara sabe retribuir o mesmo carinho que sentimos por ele, isso é o que poucos fazem, e dessa maneira, sentimos mais orgulho de termos um baterista desse nível sendo representado no mundo e ainda, um ídolo de atitudes!!! Valeu Aquiles!!!"

Nettão Cambiaghi

"Bem quero primeiramente agradecer a toda equipe organizadora da promoção e agradecer também ao Aquiles que sempre proporciona aos fãs promoções fantásticas, cada uma diferente da outra, causando sempre uma ansiedade incalculável de poder ganhar alguma. E dessa vez eu fui premiado, a primeira promoção que eu ganho e pra começar, ganhando esses dois prêmios incríveis. O resultado saiu um pouco depois do meu aniversário, mas vamos dizer que foi o meu presente atrasado, que valeu muito a pena ter esperado.

Não acreditava que poderia ganhar essa promoção. A foto está aí para conferirem, muito fera mesmo a camiseta e o prato! Inacreditável você olhar para os dois e falar: "Esse é meu!". Pessoal muito obrigado mesmo! Um grande abraço à todos e outro ao Aquiles!"

Thiago Ferreira

"É por causa de todo o carinho e atenção, como essa dedicada aos fãs, que Aquiles é um dos músicos que tem o maior carinho do público. Valeu por todas promoções e principalmente pela atenção que você dedica a todos nós, seus fãs!! "

Rafael Vernier

"Fala aê galerinha do Blog APP!!! Acabei de receber os preciosos prêmios da promoção Priester e Paiste... Estou mandando essa foto pra galera dar uma olhada! Fiquei muito feliz por perceber, devido às manchinhas e rachaduras, que o prato que eu recebi é o mesmo usado pelo Aquiles na foto da propaganda... Que honra!!! Novamente gostaria de agradecer a todos os membros do fã-clube, a toda a galera do Blog APP e ao grande Aquiles Priester pela consideração que tem com os fãs!! Abração!!"

Cauêh Vitor
"Eu nem acreditei que havia ganho... Eu não tive muita esperança de ganhar. Na verdade só participei por participar mesmo, sem nenhuma expectativa. Só tenho a agradecer a todos os envolvidos nessa promoção, e principalmente ao Aquiles, por proporcionar aos fãs uma promoção tão legal ... Obrigada a todos. Um beijão ao Aquiles pelo prato, a Má por ter me avisado e a Michely pela paciência......"

Luciana Neves

Novidades Hangar: Gravação do novo Cd

(Publicado em 22/02/2007)
Todos devem estar curiosos sobre a gravação do novo cd do Hangar, então resolvemos descrever resumidamente o que aconteceu com a banda nos últimos 7 meses...

Embora tivéssemos músicas suficientes pra fechar o cd tínhamos passado 8 meses sem nos encontrarmos e decidimos que em Julho de 2006 deveríamos nos reunir para tocá-las, preparando-as para a entrada no estúdio. Fomos todos para São Paulo onde ficamos até dia 15/07. Nestes ensaios compomos três novas músicas que logo entraram na lista de gravação do cd. Também neste período tínhamos que decidir quem seria o novo vocalista da banda, uma tarefa nada fácil de resolver.

Durante cerca de quatro meses, de março a junho de 2006 o Aquiles e o Fábio haviam feito vários testes com vocalistas de todos os estilos. Recebemos material de mais de 20 pessoas. Embora alguns fossem realmente muito bons, sempre pensamos na idéia de ter uma pessoa experiente e com carisma suficiente para assumir o posto. Como tínhamos um perfil formado foi muito natural que o nome do Nando Fernandes fosse lembrado. O primeiro contato foi feito neste período em julho. Conversamos bastante sobre o trabalho, sobre as qualidades e papel de cada um na banda. Acreditamos que houve uma empatia já neste momento. Como havíamos recebido o convite para tocar na Expomusic em Setembro decidimos que o Nando ao contrário dos outros vocalistas não faria teste de gravação e sim cantaria conosco neste evento. Ele levou o material e ficamos de nos comunicar até a data da Expo.

Com as músicas definidas para a gravação o próximo passo seria registrar a bateria. Em agosto o Aquiles montou seu equipamento no Mr. Som Estúdio, e começou os trabalhos. Para quem não conhece o Mr Som é o estúdio do Marcelo Pompeu e do Heros Trench da banda Korzus e do Alemão Schneider, que foram os técnicos que trabalharam conosco até o final.

No final de agosto nos reunimos novamente para ensaiar e tocar na Expomusic 2006. Chegamos a São Paulo no dia 29 de Agosto e fomos direto ensaiar pela primeira vez com o Nando. Justamente na semana que tínhamos este compromisso o Nando estava doente, mesmo assim foram quatro shows muito legais. O público que estava lá pode ver e ouvir o que a banda estava preparando. O Nando cantou as músicas antigas e uma nova. Estes shows foram decisivos para que não tivéssemos duvida alguma e após cerca de um ano procurando tínhamos achado o vocalista ideal para a banda.

Emendando com a Expomusic, no início de setembro o Eduardo Martinez gravou as bases de guitarras. Foi um trabalho feito com muita dedicação pelo Martinez, acompanhado pelo Heros Trench na operação. Entre os dias 29 de outubro e 04 de novembro foi a vez do Nando Mello gravar os baixos. No final de Novembro até o dia 02 de dezembro o Martinez voltou a São Paulo para registrar todos os solos e arranjos de guitarras limpas.

Quando as férias de final de ano chegaram, o Aquiles viajou para Porto Alegre onde nos encontramos e discutimos sobre vários aspectos da produção do cd e as últimas etapas de gravação. Finalmente chegou janeiro e a última e mais difícil tarefa desta gravação. Além da gravação de vocal pelo Nando e teclados pelo Fábio, restavam ainda todas as edições de instrumentos. Alternando tarefas e horários ficamos do dia 03 até o dia 28 trabalhando em média 10 horas por dia. Foi um trabalho em equipe que contou com a colaboração de todos da banda e do pessoal do estúdio. A última sessão terminou às 10 horas da manhã do dia 28 dentro do prazo que tínhamos para a conclusão do trabalho.

Mesmo tendo sido um mês cansativo, não temos dúvidas de que o cd e as músicas ficaram como queríamos. Pulamos agora para uma nova fase que é a produção final do cd que deve acontecer na Alemanha no mês de março, mas isto contaremos nos próximos meses.

Fonte: http://www.hangar.mus.br

Aquiles envia a segunda parte do seu PsychoDiário:

(Publicado em 19/02/2007)

Como vocês já sabem, estamos em turnê pelo Japão e agora vou ter que me concentrar numas coisas meio bizarras que aconteceram nessa última parte da tour japonesa.

A primeira delas foi quando ainda estávamos em Sapporo, onde estava tão frio que até os pelos da ponta do dedão do pé arrepiavam... Ainda na primeira noite, o Fábio, o André (Tour Manager) e o Bussano (Técnico de Guitarra) saíram em busca de um bar para tomar alguma coisa e ficaram sabendo, através de uma conversa com alguns estrangeiros, que no Japão existia uma brincadeira bem estranha, que consiste em juntar as duas mãos tentando imitar uma arma e enfiá-las na bunda da pessoa mais próxima gritando “Kanchu”!!! E quando os caras estavam voltando do bar, o André resolveu fazer um teste num grupo de moleques que estavam vindo na direção deles e preparou o dedo em forma de arma e disparou o grito "Kanchu"!!! Imediatamente os moleques se encostaram à parede para esconder as bundas com uma cara de espanto que deveria querer dizer: - Caralho, como é que esses macacos sabem disso? No dia seguinte, quando eles me contaram a história, numa fração de segundos essa seria a brincadeira mais divertida com todo mundo que encontrávamos pelas ruas.

A segunda delas foi quando o Felipe (que é bastante adepto de esportes radicais) se aventurou num frio de menos 5 graus, a ir praticar snowboarding e acabou caindo (ainda no carrinho do teleférico) e machucando um pouco a boca, levando quinze pontos fora da boca e mais três por dentro. Quando fiquei sabendo que ele tinha se machucado, lembrei-me que no dia anterior ele tinha me convidado para ir junto e eu prontamente respondi que achava que era um pouco perigoso... Mas nunca pensei que isso poderia acontecer. Quando ele chegou ao local do show, ficou aquele clima meio estranho de só ficar se olhando sem saber o que dizer para ele. Ele estava com a boca muito inchada, preferiu tocar de máscara que parece dentista. Na verdade essas máscaras são bastante usadas no Japão no inverno para cortar o frio, então seria um bom disfarce. Enquanto todos já se encaminhavam para o palco, pedi para o Marquinhos me dar uma daquelas máscaras para ser solidário ao meu parceiro de banda desde a época da banda Di’Anno. Agüentei tocar duas músicas e quando ele me viu com a mesma máscara, percebi que ele tinha entendido que com aquele ato eu estivesse dizendo: - E aí brother, isso deve estar doando pra caralho, hein? No final do show fiz questão de estender a mão para ele antes de sairmos do palco num gesto que na minha linguagem quis dizer: - Valeu pelo seu ato, pois tenho certeza que se fosse qualquer outro “cuzão”, teria pedido para cancelar o show.
Quando voltamos para o hotel, me lembrei de mais uma brincadeira antiga, que há muito tempo eu não fazia, ir à frente da escada rolante e trancar a passagem na hora de sair, deixando os caras de trás irem se amontoando até todos caírem... Como vocês podem ver nas duas fotos, tem a hora que estou trancando todo mundo e depois a bugrada toda no chão...

Então seguimos para os dois últimos shows em Tokyo. Mas antes dos shows, no dia 11/02, eu teria o meu workshop na cidade. A representante da Paiste no Japão, Mrs Fujino, foi até ao aeroporto para me buscar e disse que devido ao horário, era melhor irmos de trem e de metrô que seria mais rápido que ir de carro. Nessa hora eu olhei para Marquinhos com um cara que queria dizer: - Nos fudemos!!!

Estávamos “atrolhados” de coisas e me lembrei das inúmeras vezes que eu tive que pegar ônibus de linha em Porto Alegre para ir aos ensaios e naquela hora pensei: - Pô, se já fiz isso muitas vezes só para ir ensaiar, porque não posso fazer isso por um workshop em Tokyo? E lá fomos nós reclamado do peso e dando muito risada ao mesmo tempo e sem ter as mãos livres para fazer as "arminhas" continuamos gritando "Kanchu" como dois loucos e nessas alturas a Mrs. Fujino já tinha entendido que mesmo nos fudendo, estávamos nos divertindo. Chegamos ao local às 17h00 e o workshop era às 19h00. Afinamos e montamos a bateria muito rápido e às 19h00 em ponto tudo estava pronto.
Mal tive tempo de me trocar e a Mrs. Fujino chegou com uma cara muito feliz me dizendo que o local estava totalmente lotado com pessoas sentadas até no chão e que tinha muita gente na frente do local esperando para ver ser liberava mais lugares. Depois fiquei sabendo que muita gente foi embora sem poder entrar.

As pessoas estavam bem entusiasmadas em me ver tocando tão de perto e foi muito legal ver a reação deles ao me verem tocando as músicas do Freakeys. Os fãs do Japão adoram dar presente e recebi vários, mas entre eles tinha um desenho meu muito legal com a camiseta do Freakeys.

Foi uma sensação muito boa o resultado desse workshop, pois os Japoneses são muito exigentes e o sucesso do workshop foi uma surpresa até para mim, pois realmente não esperava isso tudo.

Dois dias depois seria nosso último show e depois do soundcheck fizemos uma sessão de foto com todo mundo que trabalhou na tour e num determinado momento me lembrei do “Kanchu” e comecei a falar isso até que o pessoal resolveu bater uma foto com as duas bandas gritando “Kanchu” e na seqüência um tentando enfiar as mãos na bunda do outro, com todo respeito é claro e só de brincadeirinha...

No último show de Tokyo, aconteceu uma jam sensacional do Hansi cantando Wings of Destination com a gente e foi sensacional. Antes de tocar a música, teve um momento emocionante, quando o Edu falou para o público que a tour tinha sido maravilhosa, pois as duas bandas tiveram um bom relacionamento durante todos os momentos, e dizendo que música é arte e paixão e que em momento algum as bandas se preocuparam com competição e que com certeza o público era quem ganhava com isso... O Edu foi muito aplaudido e então tocamos a música. No final do nosso show, no troca-troca, o Kiko fez uma loucura momentânea subindo nos meus ombros enquanto eu tocava baixo... Na hora eu não sabia se tocava ou se me equilibrava. Naquele momento me preocupei mais em não cair e fazer um puta papelão lá... Concentrei-me fui até a frente do palco com ele e depois voltei para o praticável deixando-o novamente em solo firme. No momento seguinte, ainda no meio da música, ele me falou que parecia que ele tinha feito xixi nas calças, pois eu estava completamente ensopado e de certa forma me sequei nele...

Foi um show bastante enérgico e com muita garra, e saímos de Tokyo com a sensação de dever cumprido.
Agora chega a hora de encarar a Europa, mas isso é um capitulo para outra história que espero ter tempo para escrever...

Europa – Just the beginning...

Eu ia escrever depois, mas já que tivemos um bom gostinho de como vai ser essa tour resolvi escrever hoje. Na verdade esse diário já estava pronto ontem, mas como o lugar do primeiro show era muito precário e não tinha internet, resolvi mandar umas novidades da nossa nova vida. Na verdade esse diário não tem a intenção de falar sobre os shows em si, pois acho isso muito chato... Quero falar de algumas coisas que vocês não fazem idéia, tipo a nossa rotina...

O nosso ônibus é bastante legal e acho que esse é o melhor de todas as turnês que fizemos aqui. Mas depois do primeiro dia, tudo fica igual. No começo o ônibus está bem limpinho e depois do primeiro show, já começa a se espalhar roupa molhada e um certo cheiro estranho pelo ônibus. O banheiro é bem pequeno e já nas primeiras horas o cheiro já fica horrível. É cheiro de xixi mesmo, cheiro de banheiro de rodoviária, tanto que ninguém pode “cagar” no banheiro, pois já tem um aviso permanente lá...Outra coisa estranha e bem apertada é a cama... A impressão que eu tenho, é que estou deitado dentro de um caixão, se bem que essa sensação é bem mais pesada... Na verdade nunca deitei dentro de um caixão, mas acho que deve ser parecido... Como começamos a tour há poucos dias, estou tentando fazer uma rotina para estabelecer algumas prioridades...Tenho corrido todos os dias por meia hora e geralmente faço isso com o Fábio, que é bem parceiro para esse tipo de loucura. Geralmente no começo é bem frio, mas depois tudo fica bem. Saímos para correr ainda em jejum, pois se comermos alguma coisa antes acho que pode bater uma preguiça... Ah, o banheiro dos locais também não são muito bons e quando tem água quente já é bom!!!
Chegamos ao local do show por volta do meio-dia e ficamos lá direto até o final do show. Nessas doze horas que passamos na casa, fazemos de tudo, como lavar roupa, acessar internet, ir e voltar no ônibus dezenas de vezes e tudo que for possível para passar o tempo. Hoje estamos em Strasbourg e ainda não sei o que vai acontecer... Espero ter boas notícias em breve... Tenho falado muito uma frase que me consola em muitas situações: - It’s just the beginning e talvez isso possa parecer sem nexo agora, mas num futuro não muito distante vocês vão entender. Se cuidem e não deixem a mente vazia...
Abraços,
Aquiles.
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