(Publicado em 15/12/2007)
Acordei no dia 13 de dezembro imaginando como a cidade podia continuar a mesma se os "hangares" estavam na cidade. Como a vista da minha janela podia ser a mesma de ontem se um furacão já tinha chegado a Maceió? Às 15h a rua abaixo da minha ia recebê-los para uma tarde de autógrafos. Quem foi gostou muito, disseram que filmaram, que bagunçaram e tudo mais. Eu fiquei em casa cuidando da minha dor de cabeça pra agüentar a porrada da noite.
Às 22h30 os bangers alagoanos se concentravam ansiosos do lado de fora do Orákulo aproveitando o som ambiente que vinha de dentro da choperia. Apesar do show marcado para as 22h, a banda de abertura começou seu show por volta das 23h40. O som da Caravellus soou por uma hora, com um repertório próprio muito bom e uma música do Queen que todo mundo cantou junto: "Show Must Go On". Por volta da 00h50, 01h, o Hangar toma conta do palco e deixa no ar a mensagem de que cinco serial killers derrubariam a casa e matariam todos os que ali estavam. Quase que gritei por mamãe. Hora de prender a respiração e banguear por "Hastiness" e "The Reason Of Your Conviction"; um "boa noite" muito educado, muitos agradecimentos sinceros pela presença de todo mundo lá e o set seguia matador com "Captivity". "To Tame a Land" e "Savior" fizeram a festa dos fãs mais antigos, alguns curiosos para ouví-las na voz do Nando.
Às 22h30 os bangers alagoanos se concentravam ansiosos do lado de fora do Orákulo aproveitando o som ambiente que vinha de dentro da choperia. Apesar do show marcado para as 22h, a banda de abertura começou seu show por volta das 23h40. O som da Caravellus soou por uma hora, com um repertório próprio muito bom e uma música do Queen que todo mundo cantou junto: "Show Must Go On". Por volta da 00h50, 01h, o Hangar toma conta do palco e deixa no ar a mensagem de que cinco serial killers derrubariam a casa e matariam todos os que ali estavam. Quase que gritei por mamãe. Hora de prender a respiração e banguear por "Hastiness" e "The Reason Of Your Conviction"; um "boa noite" muito educado, muitos agradecimentos sinceros pela presença de todo mundo lá e o set seguia matador com "Captivity". "To Tame a Land" e "Savior" fizeram a festa dos fãs mais antigos, alguns curiosos para ouví-las na voz do Nando.
Ah, o Nando. Disse que estava cansado, o Hangar matava... Deve ter arranjado um bom lugar pra guardar esse cansaço e pular no meio do público, dar mosh e tudo o mais. Sem dúvidas foi uma escolha certeira; voz monstruosa e grande frontman. E, claro: um pouco maluco também. Alguém o convença de jogar suas luvas ensangüentadas fora! "Call Me In The Name Of Death" foi anunciada e mais que aclamada. A máscara de serial killer pediu, pediu, e fez parte do show também, ajudando a dar "aquele" clima. "Forgotten Pictures", onde os backing funcionaram muito bem. Até o Aquiles, como se não bastasse tocar como um polvo e banguear ao mesmo tempo, está cantando. "Legions Of Fate", no time das músicas antigas com alguma coisa diferente, "Forgive The Pain" e a "After All" do Black Sabath representando a influências da banda. Na "Everlasting Is The Salvation" deu pra descansar um pouco, imagine só. "One More Chance" nos convidou a pedirmos juntos uma nova chance; lembrar dessa hora me faz rir como boba a qualquer hora. Por falar em rir, certa feita Nando disse: "nessa hora, tem gente que manda bater palma, tem gente que manda cantar junto... Mas no show do Hangar, essa é a hora de dar risada". Como assim? Como é que o cara manda a gente dar risada alto e forte no meio do show? Vou contar pra vocês: foi uma sacada de mestre. Aquele monte de malucos rindo ajudou ainda mais a construir nosso querido clima de filme de suspense. Ah, a minha mãe... Por quê ficou em casa, mamãe? E então a música pela qual tenho mais carinho: "When The Darkness Takes You". Como eu esperei para ouví-la ao vivo! E pular, e apontar na hora de "I just want to live inside your heart!". Quando a escuridão nos tomar, chamemos pelo Hangar. Um medley muito bem misturado do disco "Last Time" e a esperadíssima "Inside Your Soul". No fim, na hora do charminho pra gente pedir mais uma, eles tocaram "Wasted Years" e "Perfect Strangers".
Pronto. Acabou. O show, né. Porque emoção com esses meninos não tem hora pra acabar. Foi só o tempo de beber uma água e já tava todo mundo lá, autografando, fotografando, conversando. Nessa hora o Hangar conquista até o Do Contra. Eles fazem todo mundo, todo mundo mesmo, sentir que são parte daquele sucesso; e quem não gosta de fazer parte de uma coisa tão bem sucedida? Ficaram lá, falando com todo mundo, até com os mais pentelhos e as mais pentelhas como eu. Fizeram sessão de fotos com as máscaras, sem as máscaras, com caretas e sem caretas...Acho que Maceió vai agradecer aos deuses todos os dias por esse 13/14 de dezembro. Particurlarmente, vou agradecer sempre por esse sorriso que o Hangar me deu e que não vai sair nunca mais; por essa dor de pescoço e pelas lembranças. Eu que achava que ia morrer e não teria história pra contar, veja só. Aos Nandos, ao tio Quiles, ao Laguna e ao Martinêêêêêêz, muito mais que meus sinceros agradecimentos. Que o sucesso não canse de vocês nunca. E, da próxima vez, tragam repelente e protetor solar. [=
Cielle Higino
