sábado, 3 de janeiro de 2009

Workshop e Sessão de Autógrafos Campinas/SP - 26/04/07 Por: Mariana Ruete

(Publicado em 12/05/2007)

A sessão de autógrafos ocorreu no EM&T de Campinas, franquia do EM&T de São Paulo, às 5h00 antes do Workshop. Como foi pouco divulgada e avisada muito em cima da hora, havia aproximadamente 20 pessoas lá, o que de certa maneira foi bom, porque deu para conversar mais. Enfim, o Aquiles chegou alguns minutinhos atrasado, mas sempre simpático e sorridente, falou oi pra todo mundo e lembrou de mim de um outro show/sessão de autógrafos e me cumprimentou... Nem preciso falar da emoção!

Bom, logo depois fomos ao local onde se realizaria o workshop, que no caso era o Hammer Rock Bar, que, aliás, me surpreendeu bastante pela organização e pela qualidade do som. O work acabou atrasando um pouco, mas valeu a pena.

Assim que entrou, Aquiles tocou algumas músicas do Freakeys e, quando iria pegar o microfone, continuou tocando e depois comentou que o som estava muito bom e que ele estava muito animado. Ele tocou também o Psychosolo antes de começar a falar devidamente. Então ele apresentou sua nova bateria, dando detalhes sobre todos os equipamentos que ele usa, como os microfones, baquetas, pedal e etc. e abriu para perguntas, sempre muito bem-humorado, fazendo piadas com o seu roadie, Marcos, ou no caso “Chaves” (hahaha). Depois ele tocou mais algumas músicas, entre elas, músicas novas do Hangar, muito boas em minha opinião, e também uma do Freakeys, com destaque especial: “Gallamawhat?”. Antes de executá-la, Aquiles chamou a atenção que aquela era uma música muito difícil de se executar, já que era 5 por 8 e em alguns momentos 7 por 8, então ele tinha que pensar com que pé começar e etc, e disse que estava falando isso como um pedido de desculpa antecipado pelos erros que ele pudesse cometer. Depois ele deu um kit de triggers a quem respondesse suas perguntas sobre triggers corretamente e um kit de peles, se eu não me engano, a uma pessoa que fez uma pergunta interessante sobre composição das músicas e exercícios para aumentar a velocidade dos pés.
Antes de tocar então as últimas músicas, Aquiles chamou todas as pessoas que estivessem usando camisetas dele, do Hangar, Angra ou Freakeys para subirem no palco e assisti-lo tocar de lá. Imediatamente eu me levantei e subi no palco, e tive a sorte de vê-lo tocar Nova Era e Angels And Demons de pertinho. Ao terminar a última, Aquiles virou-se e meu deu o par de baquetas que estava usando! E claro, eu não conseguia parar de sorrir nem falar nada com muito nexo (risos).
Como de costume ele deu uma pausa para o banho e prometeu conversar com todos nós quando voltasse. Eu já saí correndo para a fila e poucos minutos depois, lá estava Aquiles, falando “Você de novo!”. Aí eu pude perguntar algumas coisas que eu tinha esquecido de perguntar durante o workshop e ele como sempre, foi muito atencioso e simpático. Eu, que já estava muito contente, fiquei ainda mais quando ele comentou que a redação (que eu escrevi sobre ele na escola), que eu havia entregado para ele na última vez em que o vi, estava guardada e que ele tinha gostado muito. Aí tiramos mais fotos e peguei mais autógrafos e infelizmente tive que ir embora, porém muito feliz, já que Aquiles comentou que provavelmente na próxima quinta-feira ele estaria de volta fazendo um show com o Freakeys no EM&T!

Nesse workshop eu fui acompanhada do meu namorado, Rafael Monteiro, e uma amiga que tocava bateria, mas havia parado. Quando saímos de lá, não parávamos de comentar como estávamos com ainda mais vontade de tocar. Eu e meu namorado, no caso, já tocamos, mas mesmo assim, ver um workshop do Aquiles sempre me dá aquela vontade de tocar mais e melhor.

Mariana e Aquiles.

Workshop Limeira/SP - 25/04/07 Por:Nettão Cambiaghi

(Publicado em 09/05/2007)

Novamente fui ver mais um workshop do grande mestre Aquiles Priester. Dessa vez foi em Limeira, 40km da minha cidade, Piracicaba. No carro, sem nenhum cd, pois quando ele foi roubado pegaram o cd do Freakeys (pelo menos alguém por ai vai ouvir música de qualidade). Cheguei no Teatro Vitória às 18h30, visualizei o PsycoCar. Não conhecia ninguém, mas me enturmei rápido com a galera. Mas... Vamos ao workshop! Quero que vocês tenham a mesma sensação que eu tive nas 2h de muita porrada em nossos ouvidos!

Entrei no teatro e sentei na frente. Avistei a bateria coberta por um pano preto, e cada vez que o pessoal entrava comentava; “Era a Deep Florest ou a Orion?” – No momento em que o Marquinhos entrou e descobriu a bateria, deu pra ouvir em uníssono um “Uauuuuu” dos presentes no Teatro. Não foi por menos, uma Mapex Orion, a mesma que ele usou no workshop de Rio Claro e Campinas.
Aquiles entrou no palco e foi aplaudido pelo pessoal. Acenou ao público e sentou na sua gigantesca bateria... Apertou o play e começou tocando, logo de cara, as três primeiras músicas do Freakeys - One Cup, One Lighter One Jack, Beetle Dance e The Dream Seller. Aquiles cumprimenta a galera, diz que todos terão tempo para fazer perguntas, explica minuciosamente seu kit, seus pratos, baquetas, seu equipamento geral. Logo depois toca mais duas do projeto Freakeys, Golden Bullet e a maravilhosa, seu best-seller (denominada pelo próprio Aquiles), Gallamawhat?!
O espaço para perguntas foi aberto, apesar do pouco tempo, teve algumas perguntas interessantes, e outras que, só o próprio site do Aquiles ou até mesmo o Blog APP já poderiam responder. É só ler o lado esquerdo do Blog. A hora mais engraçada, pelo menos para mim, foi quando perguntaram para o Polvo como ele agüentava tocar tanto. Ele respondeu “Água e Banana”. Não sei se deu pra ouvir eu dando risada lá na frente... hahahahahhahahaha. Mas houve perguntas interessantes sobre patrocínio, e também a explicação da vida cotidiana do nosso batera antes de entrar no Angra, e antes mesmo de ter aulas de bateria. Vida dura mesmo... Acordava 15 para as 5 da manhã, tomava o ônibus até a “linha” depois pegava o ônibus da empresa e entrava as 7h00. Meio dia saía para almoçar, engolia o almoço em 15 minutos e o restante do tempo passava estudando dentro do banheiro com seu pad praticável. Saia do trabalho às 17h00, pegava dois ônibus, ia para o cursinho, depois faculdade e chegava em casa umas 23h00, (UFA!).

Infelizmente por causa do horário, Aquiles teve que parar a seção de perguntas. Não havia perguntado minhas 10 perguntas... hahahahaha, mas tudo bem, haverá uma próxima vez. Então, tocou Caça e Caçador, e duas do Hangar... AGORA PARA! Para o que vocês estão lendo aqui e, sinceramente, nunca ouvi nada igual! Peso, musicalidade, fúria, personalidade e uma PUTA voz! Não tinha outra pessoa a não ser o Nando Fernandes!
Ele pediu para as pessoas que estivessem com camisas do Angra, Aquiles Priester, Freakeys ou Hangar para ficarem atrás dele no palco e, como eu sabia disso, eu já estava com a minha camisa e subi! Fui o primeiro a ficar lá trás, e o vi tocando Angels And Deamons e Nova Era. Ele se levantou, olhou para trás e deu de cara comigo! Hehehe eu tinha que cumprimentar, ele foi tomar um banho, e a organizadora perguntou quem era do Fã Clube do Aquiles... Eu respondi na hora que eu era (o único ali) e eu pude esperá-lo sair do banho e ser o primeiro a ser atendido, longe de todos! A organizadora perguntou se a gente já se conhecia, pois nossa conversa foi muito amigável. Na verdade, foi incrível!

Bom, infelizmente não dá pra resumir tudo aqui pessoal, mas quero deixar claro que quem não teve a oportunidade de ir a um workshop do Aquiles não sabe o que está perdendo... E o novo álbum do Hangar está absurdo! Sobre o Aquiles, continua sendo e sempre será uma fonte minha de inspiração na bateria e também na vida. As lições de vida que ele dá nos seus workshops dão vontade de lutar ainda mais para encontrar seus caminhos.

Nettão Cambiaghi.

Galeria de Fotos: - Freakeys no Blackmore - Por: Jean-Paul Boucher

(Publicado em 07/05/2007)
Crédito das fotos: Jean-Paul Boucher

Workshop em Mogi Guaçu/SP - 23/04/07 Por: Juliana Feltrim.

(Publicado em 06/05/2007)

Aquiles Priester, baterista das bandas Angra e Hangar realizou em Mogi Guaçu, no último dia 23 de abril, um workshop sobre bateria no Centro Cultural. O evento previsto para ter início às 19h00, começou com quase 50 minutos de atraso, e contou com cerca de 240 pessoas. Além de explicar sobre cada equipamento e responder sobre perguntas técnicas e pessoais o falante Aquiles tocou várias músicas, intercalando apresentações técnicas e artísticas, onde foi possível compreender sobre bateria e técnicas musicais, para tanto foram trazidos para a cidade duas toneladas de equipamentos, entre eles a famosa bateria gigante.

O baterista mostrou que realmente dá o suor em sua bateria, aos 30 minutos de show já estava literalmente pingando, chegou a torcer sua camisa para mostrar aos presentes o esforço necessário para chegar à perfeição, além de reclamar muito do calor. Antes de apresentar a faixa 5 do CD instrumental, FreaKeys, Aquiles se desculpou antecipadamente por possíveis erros na execução da música que ele disse ser realmente uma composição muito difícil (erros esses que não ocorreram).
Ao apresentar seu equipamento, bateria MAPEX, confessou que depois de seis anos usando o mesmo kit, finalmente trocou a bateria, está com o kit novo há apenas 15 shows, em média dois meses, e está cada vez mais fã de sons mais graves. As caixas que utiliza serão lançadas no mercado exterior em junho e no Brasil somente em dezembro deste ano. Já as baquetas, C.Ibañez ele usa há dez anos e ajudou a projetar o modelo que usa. "É uma extensão do meu corpo, essa baqueta realmente tem o som do Aquiles", disse o baterista.

Além do equipamento falou também sobre seu tênis, o PsychoShoes, primeiro calçado brasileiro especialmente projetado para tocar bateria, com 100% de flexibilidade à venda no local por R$120,00. "Cheguei a usar uma sapatilha de ballet emprestada do Marquinho em alguns shows, o que ficou meio estranho" disse ele referindo-se ao seu roadie Marcos Limone, o que tirou risos do público.
Durante todo o tempo ele incentivou os futuros bateristas presentes a ter muito esforço: "Nunca treino menos de duas horas, nesse tempo não estou nem aquecido". Seu recorde é de 12 horas e 36 minutos tocando sem parar. Aquiles teve aulas com Kiko Freitas, a quem ele considera um dos melhores do mundo, além dos bateristas que o influenciaram como Deen Castronovo, do Journey e Nicko McBrain, do Iron Maiden, que foi quem o fez querer tocar bateria.

Após tocar duas músicas do Hangar anunciou que depois de 6 anos a banda vai lançar um novo álbum. Por volta das 21h50 finalmente o esperando acontece, o anuncio de uma música do Angra causou um certo agito no ambiente já que ele convidou os presentes que estavam vestidos com camisetas do Hangar, Angra ou Aquiles para assistir à apresentação de cima do palco, atrás da bateria, de onde os pouco mais de 10 privilegiados puderam curtir Nova Era enquanto tiravam fotos do ídolo e observavam boquiabertos sua técnica e agilidade, tanta que acabou quebrando uma mola da bateria, após uma breve pausa para a manutenção do equipamento a execução de Angels and Demons finalizou a apresentação.

Muito simpático o músico ainda atendeu todos os fãs que permaneceram no local, conversou, tirou fotos e distribuiu autógrafos, deixando o público satisfeito em apreciar tão de perto o talento, o carisma e o trabalho de um ícone como Aquiles Priester.
Juliana, Aquiles e Edi.