quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Resenha do Freakeys no site Rock On Stage. Por: Fernando Júnior

(Publicado em 25/11/2006)
Junte um tecladista competente e experiente ( Fábio Laguna ) que tinha idéia de gravar mais um projeto solo totalmente instrumental ( o primeiro foi All Night At Gallamauaka Land? ), então adicione dois amigos que não precisam de apresentações para falar de suas técnicas na cozinha, leia-se Aquiles Priester ( bateria ) e Felipe Andreoli ( baixo ). Já está quase pronto, mas, para completar de vez coloque um excelente guitarrista como é o caso de Eduardo Martinez, pronto!!!! você chega na receita deste projeto instrumental de quatro feras do heavy metal nacional intitulado Freakeys que a Voice Music está lançando.

Devido à idéia original de Fábio e suas influências, o resultado não poderia deixar de ser um álbum com fortes influências de rock progressivo, mas por causa dos outros três integrantes do projeto, que tem anos e anos de serviços prestados ao heavy metal, tivemos a perfeita fusão de metal com progressivo - o que convencionou-se chamar de prog-metal. Outro detalhe a ser mencionado antes de comentar o disco é uma dúvida: como que os membros conseguem tempo para gravar este projeto, pois eles tem as agendas de gravações dos discos, turnês do Angra, projetos paralelos ( Karma, Hangar )? enfim, é trabalho para todo lado e essa trupe dá conta do recado. E como a idéia inicial era do Fábio Laguna, ele assina a produção e composição das faixas do disco, mas como os amigos assumiram um destaque importante temos Aquiles Priester na co-produção do cd que foi gravado no Cantareira Art e Son Studio e Via Musique Studios entre dezembro de 2005 a janeiro de 2006. A mixagem final foi realizada pelos dois mais o Heros Trench no famoso Mr. Som Studio e a masterização no também famoso House Of Audio da Alemanha por Jurgen Lusky em julho de 2006. Já a arte da capa é um belo trabalho de Patrícia Tarasconi Priester.

Freakeys é aberto com a pesada One Cup One Lighter Jack, música onde a bateria de Aquiles está forte e precisa como sempre, os teclados bem pronunciados, a guitarra bem rápida e um bom trabalho no baixo. A velocidade, técnica e o peso conseguido pelos quatro renomados músicos impressiona pela linha mais heavy metal e já mostra a que veio nesta primeira faixa. Interligada, e sem que se perceba a mudança, temos Beelte Dance que começa mais leve e ganha peso com a bateria, depois o trabalho de teclados é ouvido em lindas viagens - é um disco intrigante mesmo.

Continuando o clima proposto e novamente ligada na anterior temos The Dream Seller, que exibe um tom mais melancólico, e apresenta uma forte pegada como é a marca registrada de Aquiles Priester. Além disso, esta música tem perfeitas intervenções viajantes dos teclados de Fábio Laguna e possuem claríssimas influências de rock progressivo dos anos 70, só encontramos mais peso devido ao trabalho do baixo de Felipe Andreoli e a guitarra de Eduardo Martinez. A quarta música, Golden Bullet apresenta linhas que lembram música árabe e exibe um excelente trabalho de baixo, várias mudanças no andamento, solos de teclados viajantes e ao mesmo tempo pesados. Muito boa canção com uma gigante alternância de ritmos e sensações, e lembrando que Beto Costa participa no violão.

Em seguida temos Gallamawhat?!, que apesar da melodia no piano e a pegada da cozinha do Angra, são a guitarra de Eduardo e os teclados de Fábio Laguna que fazem a viagem nesta música, mas com uma roupagem bem pesada, lembrando algumas passagens de Emerson, Lake & Palmer. Note as inversões de ritmos que a música possuí, veja a beleza da construção da melodia e ainda preste atenção no final, que mostra um som extremamente viajante, belo e sinistro que serve de introdução da seguinte - mesmo que sem querer - Zoo Zoe que entre o seu peso mostra um trecho dedilhado muito bonito, teclados novamente viajantes e a guitarra distorcida, quebradas de tempo que a deixam com ares de jazz/fusion com muito peso, um solinho de bateria e ritmos brasileiros.

A faixa seguinte é a deu título ao projeto: Freakeys ( junção dos termos freak - excêntrico, estranho e keys - teclas ) e o que ouvimos é mais uma versátil canção com trechos pesados de guitarra e bateria, teclados que aproveitam da base gerada para desempenhar solos lindos. Destaco-lhe caro leitor(a) o solo de teclado que antecede um trecho pesado para que você sinta a força pura do prog-metal. Depois, Aquiles promove um repique na bateria que vai sendo acompanhado pela guitarra de Eduardo e temos a rápida oitava música deste maravilhoso e diversificado projeto. Estou falando de On More Coffee, música com exuberantes solos de baixo e teclados feitos de forma muito precisa para soltar a mente e esquecer do mundo. Isso tudo numa linha melódica muito bonita, pesada e gostosa de se ouvir.

Em Requiem Aeternam temos um início lindo que lembra até um órgão de igreja antes de uma viagem espetacular nos teclados de Fábio Laguna e um ótimo solo de baixo. Fechando com Rucula´N´Rum, música que exibe teclados com andamento mais rock´n´roll em linhas bem divertidas que novamente me lembraram Emerson, Lake & Palmer ( especificamente o álbum Tarkus ). Sabe, antes de dizer porque você deve ouvir esse álbum, fico aqui pensando: " como tem gente que reclama dos solos durantes os shows...". Bem, aqui o que temos são lindas melodias construídas de forma que cada músico do projeto sole tanto individual e coletivamente sem que fique chato deixando as canções bem prog. Freakeys é altamente indicado para os fãs de rock progressivo e prog-metal, para fãs de heavy metal e quem quer conhecer um projeto moderno, excelente e que surpreende o ouvinte logo na primeira audição. Claro que é indicado aos fãs do Angra também, mas não os fanáticos, pois estes poderão reclamar que não existem vocais no cd. Então meu amigo (a) não perca tempo e vá conhecer o mais breve possível este lançamento com a qualidade do selo Voice Music ( www.voicemusic.com.br ).

Por: Fernando Júnior

Angra – Tardes de Autógrafos – Nov/2006 Por: Marina Dickinson e João Duarte

(Publicado em 24/11/2006 )

Como parte das comemorações dos 15 anos da banda, aconteceram em São Paulo no mês de novembro, duas sessões de autógrafos; uma na loja Saraiva do shopping Morumbi e outra na loja Siciliano do shopping Metrô Santa Cruz.A primeira aconteceu no dia 16 de novembro às 19 horas. Cheguei às 5 da tarde, após um pegar um transito infernal e a fila estava pequena, mas a galera estava ansiosa. Dessa vez fui sozinho, pois o local era muito longe e não daria tempo da minha namorada Má chegar a tempo. Enquanto aguardávamos, rolava no som interior da loja o cd Aurora Consurgens. A sessão começou um pouco atrasada e sem a presença do Aquiles, que chegou algum tempo depois da sessão ter começado. Entrei na fila, tirei fotos e cumpri meu objetivo principal: Saber do Aquiles sobre a gravação do cd do Hangar! Segundo ele, a gravação do baixo realizada no começo do mês ficou bem pesada.
Depois da tarde de autógrafos foi hora dos músicos irem as compras; sendo que os mesmos foram presenteados pela loja com um cd nacional a escolha deles. Dúvidas respondidas, fotos tiradas, me despedi do Aquiles e vim embora com a missão cumprida.
João e Aquiles.

A segunda aconteceu no dia 20 de novembro, feriado municipal em São Paulo, o que atraiu muitos fãs ao local. Mesmo sabendo que a probabilidade do Aquiles estar lá era nula - pois estava marcado um work naquele dia numa cidade do interior – fomos eu, a Má, a Carol e a galera conferir esse evento. Enquanto a fila ia se formando, rolava nos monitores da loja, o DVD Live in São Paulo.
A loja Siciliano realizou para os fãs duas promoções: os 10 primeiros a comprar o cd ganhariam uma camiseta da banda e entre os 50 primeiros seria sorteado um banner autografado pela banda. Havia duas filas: uma para os que compraram o cd na loja (e que foram atendidos primeiro pela banda) e outra para quem trouxe material de casa. A banda passou cerca de duas horas autografando e aquela cadeira vazia nos fez sentir muita falta do Aquiles.
A pergunta mais ouvida na fila era “Cadê o Aquiles?”; e dava pra perceber aquele “ahh!!” quando as pessoas percebiam que ele não estaria lá. Isso prova que com todo trabalho, carisma e simpatia, Aquiles tem aumentado cada dia mais sua legião de fãs. Quem venha uma tarde de autógrafos do Hangar!!

Texto e fotos: João "da Má" Duarte e Marina Dickinson.

Angra Confirma Datas na Europa e Ásia:

(Publicado em 22/11/2006)
As primeiras datas da turnê Asiática e Européia já estão confirmadas para divulgar o novo álbum, Aurora Consurgens. Em breve mais datas no velho continente serão divulgadas. O grupo já agendou diversas datas no Japão, diversas datas na França e uma na Suíça como você pode ver abaixo.

02.02.07 Tokyo - Japão
04.02.07 Osaka - Japão
10.02.07 Sapporo - Japão
13.02.07 Tokyo - Japão
16.02.07 Nancy / Pagney - Chez Paulette - França
17.02.07 Strasbourg - La Laiterie - França
18.02.07 Reims - La Cartonnerie - França
20.02.07 Pratteln - Z7 - Suiça
22.02.07 Lyon - Ninkasi Kao - França
23.02.07 Paris - Elysee Montmartre - França
24.02.07 Bordeaux - Barbey Theatre - França
25.02.07 Toulouse - Havana Café - França

Show do Angra 15 Anos – 18/11/06 – São Paulo Por: Bruno Esteves

(Publicado em 19/11/2006)
No dia 18 de novembro, o Angra comemorou seus 15 anos de Banda e o lançamento do seu novo cd - Aurora Consurgens - na casa de Shows Via Funchal em São Paulo. Cheguei na fila mais ou menos meio dia, com o Matheus e o Silmar. Allan, um colega meu, chegou às 7 da manhã e pediu para que ficássemos com ele na fila enquanto esperávamos pelo show. Alguns fãs que estavam bem na frente da casa, começaram a cantar músicas do Angra e de outras bandas, como Helloween. No outro lado da rua vimos um cara chegando e pensamos que era o Kiko Loureiro, pois sua aparência lembrava muito a do guitarrista. Alguns fãs foram pedir autógrafos e tirar fotos (sabiam que não era o Kiko, mas foram só pra tirar sarro). Ás 8 horas os portões foram abertos e quem entrava recebia uma pulseira de Néon. Os fãs se posicionavam e eu fiquei próximo à grade (tinha uma pessoa na minha frente).

Ás 22:10h começou a tocar a introdução, não a The Course of Nature, mas a Unfinished Allegro levando os fãs ao delírio. Assim que começou a Carry On todos começam a pular e quando o Edu entrou cantando começaram os efeitos pirotécnicos. Os fãs cantaram a música com muito entusiasmo. No solo de bateria da música, os músicos emendaram com a Nova Era, que foi tocada inteira. A próxima a ser executada foi a The Voice Commanding You, primeira música do novo álbum tocada no show, e que foi muito bem aceita pelos fãs. Aquiles fez alguns arranjos diferentes da gravação em estúdio. Depois o Edu anunciou a próxima música, Waiting Silence, do cd anterior e que todos cantaram...
Veio também Wings of Reality, quando começou a tocar a introdução da Z.I.T.O. todos gritam e cantam juntos. Na seqüência vieram Angels Cry e Heroes of Sand, até as cortinas foram fechadas e no telão apareceram, um por um, os integrantes falando sobre o Angra (como entraram na banda - Aquiles, Edu e Felipe - o que é o Angra pra eles, fãs e etc... ) e anunciam no telão Wishing Well. Quando as cortinas abriram, surgiu o cenário do The Course of Nature e a banda tocou Wishing Well na versão acústica, como também foram tocadas No Pain For the Dead, Abandoned Fate e Late Redemption, na qual os fãs gritaram o nome de Milton Nascimento.
Em seguida a banda deu uma parada no show e contou que por seu um show comemorativo, iriam fazer uma coisa diferente. Então, chamaram 15 fãs ao palco e começam a tocar a introdução da Painkiller. Pensávamos que seria o solo do Aquiles, mas o Edu começou a cantar "PARABÉNS PRA VOCÊ, NESSA DATA QUERIDAAAAAAAA!!! MUITAS FELICIDAES....e começaram a cair bexigas do teto. Depois disso tocaram Ego Painted Grey e Nothing to Say, até que veio a aclamada REBIRTH e os fãs cantaram grande parte da música com emoção; na pista voavam bolhas de sabão. Vieram então The course of Nature, Salvation: Suicide e Spread You Fire, onde o Aquiles entrou com suas baquetas gigantes e sua máscara de Polvo-cibernético-alienígena, ele tocou muito bem e com bons arranjos.
A última brincadeira da banda foi tocar Smoke on the Water, do Deep Purple. Nela houve um troca-troca, Aquiles foi pro Baixo, Rafael no vocal, Felipe e Edu nas Guitarras e Kiko na bateria. O Aquiles errou bastante no baixo, teve uma hora que ele não sabia mais nada da música e ficou em uma corda só. A última música foi Gate XIII e os músicos deram tortada no Fabio Laguna, já que no dia era o aniversário dele.
Foi um excelente show, os músicos estavam se sentindo em casa tocando animadamente, com um bom Set List.

Por: Bruno Esteves Pereira
Fotos: Éder Nascimento e Marcos Amano (www.lafollia.com.br)