segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Entrevista: Barbosa Oliveira – Parte 2

(Publicado em 17/02/2007)

Oi galerinha do Blog APP!!!
Hoje estamos publicando a segunda e última parte da entrevista que realizamos com o Barbosa. Esperamos que vocês gostem de todas as curiosidades relevadas por esse amigo de infância do Aquiles!!! E ao Barbosa o nosso muito obrigada pela atenção.
Michely Sobral
Blog APP: Hoje o Aquiles é conhecido pelos fãs como “Polvo”. Naquela época, como os amigos o apelidavam?E quais apelidos o Aquiles colocava nos colegas?
Barbosa: Ele era mestre em apelidar, seu apelido era “babuíno”, por ter nascido na África e acho que “Bugrão” também, alguma coisa aconteceu na escala evolutiva de Babuíno para Polvo rssss. Bom, quanto aos apelidos, pelo que percebi recentemente, ele lembra de todos. Eu tinha 2 criados justamente pelo cidadão em questão mas penso que é algo próprio do grupo, não poderia me atrever a citar alguns.

Blog APP: Quando vocês estavam juntos quais eram os assuntos mais freqüentes nas conversas? Quais planos vocês traçavam para o futuro? O que mais causava medo? Quais pessoas os influenciavam?
Barbosa: Muita música, letras e as famosas fitas das bandas da época que tiveram muita influência sobre nós, garotas, festinhas, “tiração” de sarro. Preocupação existia sim, com o futuro muito normal, o primeiro emprego especialmente e hoje não é diferente. Medo não era muito a praia de ninguém, até eu que era o mais careta não me recordo de nada muito nesse sentido. Quanto ao Aquiles tudo girava em torno de música (Stylo Livre, Ultraje a Rigor jr, Iron e tudo mais). Um episódio que não esqueço foi uma visita que fizemos num outro colégio da cidade para optarmos ingressar lá ou não, um colégio técnico para o ensino médio, não esqueço: Barbosa, Barbosa já sei o que vou ser quando crescer, eu vou ser um ......? (não posso dizer, seria politicamente incorreto, naquela época e ainda mais hoje). Mas marcou pela ousadia ou de onde ele teria tirado aquela idéia.

Blog APP: O Aquiles fez durante a adolescência parte de um grupo que dublava o Ultraje a Rigor, o Stylo Livre. Você chegou a acompanhar as apresentações/ensaios desse grupo? Qual era o “impacto” que essa apresentação gerava no grupo e nas pessoas que assistiam as apresentações? Quais os comentários mais comuns?
Barbosa: Vi muitas apresentações e todos curtíamos ainda mais por sermos seus amigos. Agora, nunca esqueço uma apresentação do Aquiles no Floresta Clube, acho que era um festival, a apresentação dele foi uma da últimas, mas quando começou parecia um profissional, a música era um hino da época (Cachorro Louco – TNT) foi muito legal era a primeira vez que o via tocar para um grande público, tocava e cantava ao mesmo tempo, muito bom mesmo, pensei comigo o cara vai longe.
Blog APP: Você tem guardado alguns desenhos, até mesmo autógrafos do Aquiles da época do Stylo Livre, do ano de 1987 (eu fiquei particularmente impressionada com o que vi, achei incrível). Qual a história desse material? Naquele ano o Aquiles já pensava em ser famoso? Já era possível perceber ali que ele tinha talento para a música?
Barbosa: Sempre pensamos que as pessoas já nascem com um dom e o sucesso é conseqüência. Para nós o Aquiles era um amigo e nós os seus amigos, sabíamos que ele era bom com a bateria, agora obter sucesso isso era uma incógnita, mas todo amigo torce pelo outro, e torcida não faltou, ele com certeza queria o sucesso, deve ter visualizado e buscado isso senão não teria conseguido, ele merece.
Blog APP: O que o fez guardar todo esse material por tanto tempo e o que você sente ao rever tudo isso?
Barbosa: Sempre fui de guardar as coisas, principalmente as coisas que remetem ao tempo e a memória, não é a toa que sou professor de História, quanto ao cartão o Aquiles vivia presenteando os amigos com eles e acabei guardando-o, na realidade eram 2, um, extraviou-se, se não me engano era diferente e ficou num caderno que emprestei para um colega que ficou de recuperação. Era muito legal ele fazia com muito prazer e dedicação, hoje eles sofreram com a ação do tempo. Não sei exatamente, mas ele pode responder, pq os fazia e entregava para os amigos, eu recebia de bom grado tanto é que os guardei, acima de tudo seria uma lembrança de um amigo, da época de escola e ai está. Já o Arnold esse passou por maus bocados, sofreu em depósito, mudanças, fogueira e limpeza geral e a resposta era sempre a mesma: Esse não! Esse foi presente do meu amigo Aquiles. Ainda mais que foi engraçado quando o recebi, tinha uma dedicatória e penso que temos de valorizar o que recebemos e como recebemos. Foi num amigo secreto, o Aquiles chegou e falou, cara o seu amigo secreto não comprou o presente, fiquei p. da vida, chegou à hora da revelação, ele vibrou muito com o que recebeu, pois parecia uma fita que ele havia pedido, se não me engano do Iron, nem abriu só chacoalhou e revelou que o seu amigo secreto era eu, disse ainda para todo mundo tirar uma casquinha que era pra eu me inspirar e que um dia chegaria lá (eu hoje sou magro imaginem na época), ou seja, ficar que nem o Arnold Schwarzenegger, algo assim, não deu muito certo. Revelando o humor satírico do cidadão. O detalhe é que o seu amigo secreto lhe deu foi uma fita virgem, não era do Iron, como ele esperava, vi que ele ficou muito chateado e nós seus amigos também. Ficamos loucos com o “Loco”, acho que foi vingança já que ele era o alvo principal do Aquiles na brincadeira do chute nas costas. Ah, o cara desenhado no quadro segundo ele próprio seria ele quando crescesse, chegou perto amigo.
Blog APP: Barbosa, hoje você é professor em Foz do Iguaçu e muitos dos seus alunos são fãs do Aquiles. O que você costuma contar para eles sobre o Aquiles de 20 anos atrás?
Barbosa: Perdemos o contato, cada um foi seguir a sua vida, eu fiquei aqui na fronteira e ele ganhou o mundo. Foi o Fernando nosso amigo em comum que me disse que o Aquiles tocava em uma banda famosa, fiquei surpreso e contente por ele, ainda mais que iriam fazer um Show na cidade em breve. Daí um aluno em sala me perguntou: e aí professor vai ao show do Angra (meio que desafiando)? Respondi: Acho que vou, tenho de rever um amigo que toca nela. O garoto ficou surpreso quando falei que era o Aquiles, quis saber mais, não esperava aquela reação, ai vi que já tinha muitos fãs aqui, só bastou aquilo pra muitos outros alunos ficarem sabendo e perguntando sobre o Aquiles, levei o cartão pra mostrar para alguns, não acreditavam. Vi neles, nós no passado quando falávamos e conversávamos sobre nossos ídolos,bandas,...e agora eles são fãs do Aquiles, é muito legal ver isso acontecer. E quanto ao show fui eu e o Fernando, ficamos que nem peixe fora d’água, mas foi muito legal, pude ver de perto o sucesso e a admiração dos fãs. Ficamos impressionados com o chamado “polvo” o som e a energia do espetáculo. Lembrei-me do garoto fã do Iron, sua bateria simples e as inseparáveis baquetas na escola em comparação com o que se tornou hoje, do garoto talentoso a um ídolo muito admirado e respeitado, só tenho a elogiá-lo e parabenizá-lo e dizer que os seus fãs escolheram muito bem, como músico e cidadão do mundo.

Blog APP: O que significa para você, após todos esses anos, manter esse contato e essa amizade com o Aquiles?
Barbosa: Fiquei muito feliz pelo seu sucesso e pelo que já vi e li sobre sua carreira, após o show lembrei a ele que tinha o cartão e o quadro do Arnold Shdjdjdjuarzaneger, percebi que ficou muito interessado, portanto, prezava a amizade que tínhamos construído, prometi que lhe enviaria uma cópia, demorou um pouco e estou aqui agora colaborando com essa entrevista. Quando nós seus amigos nos encontramos é inevitável não lembrarmos do nosso passado em comum e o Aquiles tem seu lugar garantido nos “causos”."

Valeu, espero que tenham gostado, foi muito legal ter relembrado um pouco do passado, um grande abraço Aquiles, Michely e fãs do Angra, especialmente aos nobres e valorosos estudantes e fãs da banda dos Colégios Jorge Schimmelpfeng, Ulysses Guimarães e CEFI de Foz do Iguaçu.

Barbosa ".

Freakeys em destaque na revista Roadie Crew! Por: Guilherme Spiazzi

(Publicado em 15/02/2007)
Sim, podemos dizer com certeza que temos qualidade de sobra quando o assusto é música no Brasil. O Freakeys vem para reafirmar que não devemos absolutamente nada para bandas internacionais! Temos músicos completos, produções de se orgulhar e principalmente, o amor pela música. O álbum instrumental auto-intitulado, lançado no ano passado pela Voice Music, foi idealizado pelo tecladista Fábio Laguna (Angra e Hangar), que trabalhou juntamente com Aquiles Priester (bateria, Angra e Hangar, ex-Di'Anno), Eduardo Martinez (guitarra, Hangar, ex-Panic) e Felipe Andreoli (baixo, Angra, Karma, ex-Firesign e Di'Anno). A união tomou grandes proporções e acabou gerando um álbum com dez ótimas composições. Confira na revista o que eles nos contam sobre essa investida.
Revista Roadie Crew - Edição # 97/Fevereiro 2007

Fonte:
www.roadiecrew.com.br

Votação: Melhores de 2006 Whiplash!

(Publicado em 14/02/2007)

O Site Whiplash! iniciou a segunda e última fase da votação que vai escolher os Melhores do Ano.

Aquiles Priester está concorrendo na categoria “Melhor Baterista Nacional de 2006”. Vamos lá votar no nosso Polvo?!

Para votar é bem fácil. Basta entrar no link abaixo, preencher o cadastro com seu nome completo e e-mail e votar!!!

Link: http://whiplash.net/melhores.mv

Galeria de fotos: Aquiles no Drummer Live 2006 - Por Jessica Patel

(Publicado em 12/02/2007)

Confiram agora mais algumas fotos da performance de Aquiles Priester no Drummer Live Festival 2006, registrada pelas lentes da fotógrafa inglesa Jessica Patel.