segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Retrospectiva do Ano 2006:

(Publicado em 30/12/2006)
"De alguma forma, nesta época do ano, eu sempre faço um balanço de tudo o que aconteceu comigo e, definitivamente, esse ano foi muito especial por vários motivos, que vocês poderão conferir abaixo.

Tive experiências que jamais tive na minha vida e sensações que, por mais que eu tente, não conseguirei nunca explicar ou descrever. Quero agradecer a todos vocês por terem visitado meu site, meu fórum e meu blog APP e reafirmar que vocês são a força motriz para todas as coisas que ainda quero realizar na minha vida.

Quero agradecer de forma muito especial a todos os membros do meu Fan Club e dizer que quero estar cada vez mais próximo de vocês.

Agora um agradecimento mega-ultra-especial a todas as pessoas que enviaram para mim uma mensagem de Natal para o Blog APP. Eu poderia tentar nomear algumas pessoas, mas isso não seria justo. Acho que só o ato de ter enviado uma mensagem já é uma ação de inexplicável bondade. Imaginem como me sinto ao ler isso tudo... É muita bondade e generosidade canalizada para uma única pessoa. Espero que algum dia eu consiga retribuir isso a cada um de vocês. Cada palavra, cada frase... O simples contato com cada um de vocês já é uma experiência incrível.

Desejo a todos vocês um ano novo cheio de Paz, Tranqüilidade, Trabalho, Honestidade, Realizações e MUITO AMOR!!!

'Onde há uma vontade, há um caminho.'

Aquiles Priester

Agradecimentos mais que especiais para Michely, Andréia, Meggar e Pexoto por tudo que vocês me ajudaram nesse ano e se preparem que 2007 promete".

Retrospectiva do Ano - Por Aquiles Priester :

Janeiro 2006

- A Mapex confirma minha participação no Festival Drummer Live em Londres.

Fevereiro 2006

- Minha primeira turnê de workshops fora do País, foram cinco apresentações passando por Colômbia, Portugal e Espanha. Em Bogotá, na Colômbia, me apresentei para quase 1200 pessoas... Recorde absoluto dos meus workshops até hoje.

Março 2006

- Minha primeira turnê de workshops pelo Nordeste com toda a infra-estrutura que costumo utilizar na maioria dos meus workshops. Foram sete datas em treze dias, rodamos mais de 8500 km ficando na estrada (algumas vezes) por quase 20 horas para cumprir nossa agenda. Em todas as cidades, obtivemos grande êxito nos workshops.

Abril 2006

- Nova tour internacional de workshops com três datas no Chile e uma no Peru.

Maio 2006

- O Angra começa a trabalhar intensivamente o disco Aurora Consurgens.

Junho 2006

- Angra se apresenta no Festival Italiano Gods of Metal ao lado de G’N’R, Def Leppard, Whitesnake, Gamma Ray, Helloween e etc.
- Em seguida partimos todos para a Alemanha para a gravação das baterias do novo disco do Angra.
- É o mês do meu aniversário e feita uma belíssima homenagem para mim no meu Blog APP, que reuniu diversos comentários de amigos de diferentes estágios da minha vida.

Julho 2006

- É lançado em toda América do Sul o Kit Signature Aquiles Priester pela Mapex. Pela primeira vez na história da música no Brasil um baterista brasileiro tem um kit signature lançado por uma empresa Mundial.

Agosto 2006

- Nova tour de workshops com sete datas passando pelo sul do país e também pelo Rio de Janeiro.
- A distribuidora da Mapex no Brasil bate recorde de vendas da marca no país.
- É lançado o primeiro disco do Freakeys mostrando uma nova abordagem musical completamente diferente de tudo que já lancei com o Angra e Hangar.
- Gravação das baterias do novo disco do Hangar.

Setembro 2006

- Minha matéria de capa da revista Modern Drummer com ênfase no novo disco do Freakeys é recorde de vendas.
- Expomusic em São Paulo, sucesso total em todas as apresentações do Freakeys e apresentação do novo vocalista do Hangar, Nando Fernandes.
- Minha participação no Festival da Revista Batera no EM&T em São Paulo foi o recorde de público do Festival.
- Drummer Live em Londres, realização total de um sonho de vida ao tocar e conhecer pessoalmente o Nicko McBrain. A cobertura desse festival foi publicada na revista Modern Drummer brasileira no mês seguinte.

Outubro 2006

- Aurora Consurgens é lançado e novamente o Angra inicia uma grande Turnê Mundial e participa do Festival Loud Park no Japão ao lado de bandas como Slayer, Megadeth, Anthrax, Dio e etc.
- Recebi e comecei a utilizar o novo kit Orion Series da Mapex na turnê brasileira do Angra.

Novembro 2006

- Angra confirma uma turnê pelo Japão em fevereiro 2007, junto com o Blind Guardian

Dezembro 2006

- A Mapex e a Paiste confirmam meus primeiros workshops no Japão e China durante a passagem do Angra pela Ásia em fevereiro de 2007.- Mensagem especial de Natal no Blog APP.

Baixe aqui o cartão de final de ano do Aquiles Priester Official Fan Club

Aquiles Priester na Revista Batera & Percussão Edição: Dezembro/2006

(Publicado em 28/12/2006)

“Aquiles Priester fala tudo sobre o novo disco do Angra, Aurora Consurgens, mais partituras na Revista Batera & Percussão de Dezembro/2006.”
Com o lançamento dos discos do Angra e de seu projeto paralelo com o tecladista Fábio Laguna, o Freakeys, Aquiles Priester mostra seu lado versátil em trabalhos que expõe duas vertentes totalmente diferentes do mesmo músico.

Aurora Consurgens é o novo disco do Angra, diferente do anterior, Temple of Shadows, ele não é conceitual e no que diz respeito à sonoridade de bateria, está bem mais pesado por conta de uma bem sucedida exploração de graves no instrumento de Aquiles Priester, que quebrou antigos paradigmas com uma mudança radical em seu set. “Gravei minha batera em três dias e meio, e como a guitarra ainda não estava pronta, não fiquei preso a nada. Fui o primeiro a entrar no estúdio.

Esse disco foi feito muito rápido, a banda nunca tinha gravado em tão pouco tempo. As músicas ficaram prontas em fevereiro. Como tinha uma agenda de workshops, não participei tanto desse processo de composição. Em maio, quando voltei, que a banda ia começar a tocar as músicas, elas estavam praticamente prontas”. De acordo com Aquiles, o grupo estava também com um tempo curto para definir as composições que iriam ser gravadas e assim entrar em estúdio.“Foram quatro semanas para ensaiar e definir as estruturas básicas. Em junho participamos do Gods Of Metal na Itália, e de lá fomos nos encontrar o Dennis (Ward, produtor) na Alemanha”. Foram mais cinco dias juntos tocando já com o som de batera que seria usado no disco, e ali foram definidas as minhas partes finais. “Quando comecei a gravar as estruturas e grooves, tudo já estava mais definido, mas foi o disco mais espontâneo em termos de viradas. Ao vivo estou mais solto também, até os próprios integrantes do Angra estão dizendo que está mais divertido tocar porque eles nunca sabem o que está por vir (risos). Acho que faz parte de um amadurecimento meu”. E apesar do disco do Angra ter sido feito em pouco tempo, ele foi muito pensado, garantiu Priester, que gravou toda sua parte na Alemanha, diferente dos outros instrumentos e voz, que foram registrados aqui no Brasil. “Foram dois dias testando peles, inclusive a banda inteira me ajudou nisso porque eles estavam esperando o meu set ficar pronto. Eles opinaram, porque muitas vezes o som está fantástico no estúdio, mas por alguma razão ele fica ruim quando passa pela mesa. Por isso levo de 8 a 10 caixas diferentes.

Tenho uma caixa curinga, uma Black Panther, que sempre uso em estúdio porque sei que ela funciona bem, e dessa vez usei outra. Posso dizer que quebrei muitos paradigmas nessa gravação”. O set que usou foi a mistura de quatro kits com tambores com medidas pares: 8”, 10”, 12”, 16” e 18”. “Meus surdos antes eram de 14” e 16”, isso deu mais peso e a afinação ficou mais definida. Era uma coisa que tinha receio de fazer porque tinha tons de 8”, 10”, 13”, 14” e 16” há quase seis anos. Mas fiz essa mudança na hora certa, em estúdio vimos que a afinação funcionou melhor e o Dennis gostou mais. Escolhi as melhores peças de diferentes kits, foram todas da linha Saturn, da Mapex.

Minha batera parecia um arco-íris, tinha peça cinza, amarela, sparkle”. Foi também a primeira vez que o batera usou as peles EC2 da Evans que, de acordo com ele, favoreceu no resultado final porque elas têm um anel interno que segura os harmônicos indo para o médio/grave, e reforçam mais o grave. “Pude deixar a afinação um pouco mais alta, com uma resposta boa, mas com um som muito mais grave. Foi a segunda gravação que usei os rides pretos de 24”, eu já tinha gravado o Freakeys e tinha pedido uns pratos novos. E vieram alguns da linha 2002, como um Wild Crash, que tem um som bem selvagem mesmo, bem aberto. Foi a primeira vez que gravei com a linha Rude.

Prefiro eles ao vivo porque têm volume. Em estúdio uso os mais controlados para evitar vazamento”. Priester usou também o Thin Crash da Rude e o resto ficou mais ou menos o mesmo, como os dois chimbais da linha Signature, sendo que um é Sound Edge, que usa quando faz levadas com dois bumbos, e outro que é o Heavy Hi Hat Signature, que tem som mais controlado para quando usa um bumbo só. “E agora é esse set que vou usar sempre porque ganhei volume e definição. Vou fazer um mix, qualquer kit da Mapex que eu usar vai ter um som bem próximo do outro porque são as mesmas peles, microfones, baquetas e o mesmo baterista (risos). O próprio técnico de som já comentou isso. E na turnê vou usar a minha signature e a Orion”. Aquiles, que passou dez dias na Alemanha sem a companhia dos outros integrantes do Angra gravando suas partes, contou que tinha uma rotina um tanto monótona nessa época. “Fiquei sozinho na Alemanha em uma cidadezinha pequena, e tinha uma rotina de gravar o dia todo, jantava no mesmo restaurante de caminhoneiro e assistia alguns jogos de futebol porque era época da Copa, era um marasmo total.

Foram 10 dias assim. Queria mais era acabar as coisas e vir embora. Apenas as minhas partes foram gravadas lá por uma questão financeira, e também porque o Dennis diz que o fundamental é ter um excelente som de bateria”, disse Aquiles reforçando que essa foi a gravação mais rápida que o Angra já fez. “Foi um tempo curto, mas o resultado foi totalmente espontâneo. Posso dizer que quase não tivemos processo de composição. O Kiko me deu umas guitarras guia com alguma coisa que ele tinha feito em uma bateria eletrônica”.

Por Mariana Souza

Fonte:
http://www.revistabatera.com.br

Aquiles Priester indica os seus álbuns favoritos lançados em 2006:

(Publicado em 27/12/2006)
O Site Imhotep divulgou uma lista onde cerca de 155 músicos, nacionais e internacionais, participaram escolhendo os melhores álbuns lançados em 2006.

Entre os convidados está Aquiles Priester, que participou indicando os seguintes álbuns:

- Evanescence : The Open Door
- Strapping Young Lad : The New Black
- Slayer : Christ Illusion

Confiram, no artigo assinado por Thiago Sarkis, a lista completa dos músicos e suas respectivas indicações no Site Imhotep.