(Publicado em 16/08/2005)
E aí galera, tudo bom com vocês?
Meu nome é Wilson, eu sou do Stand Away e do Xamangra, mas estou aqui exclusivamente pra falar um pouquinho do workshop - ou melhor, workshow do Aquiles - que foi realizado em Jundiaí, interior de São Paulo na última quinta-feira (04/08). É a segunda vez que "o polvo" se apresenta pela região, mas a primeira na qual compareço, e com dois objetivos: cobrir o festival e entrevistar Aquiles Priester.
O local onde seria realizado o evento é o Ankaras, um bar de tamanho modesto, mas com uma acústica bem legal, aonde já rolava alguns vídeos do Metallica, aquecendo os presentes. A abertura da casa estava marcada para às 19 horas, ocorrendo um leve atraso, mas nada que se deva levar em conta. Como também contribuo para o site Metal Lost.com, acabei entrando no local como sendo do site, como imprensa hehe, já que a dona do Ankaras (beijão Rose!) confia no trabalho que a gente faz. Daí, era só se dirigir pra algum lugar com boa visibilidade e esperar os shows, já que outras atrações entrariam antes do Aquiles. E havia diversos kits de bateria em frente ao palco, além de outros instrumentos que traziam uma expectativa maior ao público.
Sendo assim, e a casa enchendo aos poucos com a galera que chegava, começou uma apresentação. Tratava-se de um quarteto de bateras, que fizeram solos simultâneos, no geral muito bacana. Em seguida, um power-trio instrumental mandou ver um set com músicas bem heavy, que empolgaram a platéia. Depois, foi hora de uma banda da região, "Vanessa sem Cabeça" (risos), se apresentar, com um som mais pop-rock "a lá Charlie Brown". Logo em seguida, uma surpresa na noite: Eloy Casagrande, o garoto-prodígio, mandou ver um solo pra lá de inspirado, com muita técnica e velocidade. Quem não o conhecia, ficou surpreso com suas habilidade, ainda mais sendo tão jovem!
Nessa hora, eu resolvi sair de onde estava pra comer e beber algo. E foi então que o Zé (que fazia cobertura comigo para a Metal Lost) me chamou e disse "cara, a entrevista vai ser agora, tá preparado?!". Bem, preparado eu não sei se era o termo correto hehe, afinal, até os 45 minutos do segundo tempo eu fiquei pensando se ia conseguir falar com o Aquiles, e achei que se desse certo, seria após o workshow dele - porque ninguém havia me dado 100% de certeza, entendem? E fora o fato do meu rascunho ter ficado meio claro pra enxergar, eu aqui sofrer um pouquinho de astigmatismo e não ter levado meu óculos, e aquele friozinho de conhecer alguém que você admira pra caramba, com as responsabilidade de fazer uma entrevista descente... nervoso eu? Porque eu haveria de estar (risos)? Mas tudo ocorreu da melhor maneira possível. O Zé, a Juliana (que entrou "no vácuo", mas ficou bem comportada no camarim haha), e eu, entramos sem problemas. Daí, me dirigi até o Aquiles e pedi a entrevista pra ele, que se mostrou bastante receptivo. Como eram "apenas" 2 folhas de perguntas, eu pedi pro polvo se havia um canto pra gente sentar porque achei que seria melhor (risos)! E então formamos uma roda de cadeiras hehe, eu perguntando, o Aquiles respondendo, o Zé com o gravadorzinho na mão, e a Juliana só dando risada do que a gente falava (risos)! Sem contar a Tainan, apresentadora de um programa de rádio chamado Rock Forever, que também estava cobrindo o evento e ficou com vergonha de tirar foto na hora da entrevista.
No geral, foi muito legal conhecer o Aquiles, que prontamente respondia tudo o que eu perguntava, e não se preocupou em despachar a gente o mais rápido possível (risos)! A entrevista só não foi perfeita porque eu poderia ter organizado as perguntas melhor, mas o Aquiles falou tudo da melhor maneira possível e acho que o resultado ficou bem legal, com coisas novas que ninguém havia questionado ele antes. Já consegui entrevistar o Dragonheart, o Korzus, e o Eterna, mas ainda preciso de mais experiência pra que eu consiga atingir a perfeição, ao meu ver, e se você tem banda e está lendo isso, porque não me avisa pra que eu te entreviste (risos)? Assim eu vou ficando melhor, e quem sabe o Angra aceite entrar nessa lista não é hehe?
Bom, depois da entrevista, ainda estava rolando uns shows "pré-Aquiles", do baixista Carlos Pixinga (grande músico!), seguido do tecladista do Dr.Sin e de um grande batera, que "vergonhasemente" não lembro os nomes mas também mandaram muito bem! Falei um pouquinho com o Eloy, que também se mostrou bem simpático e prometeu entrevista pro Xamangra (risos). E finalmente Aquiles aparecia, levantando o público presente com "Waiting Silence", uma das minhas favoritas do Angra, seguida de "The Shadow Hunter". Aquiles também procurou questionar os bateristas presentes, se esses gostariam de tirar dúvidas em relação ao instrumento. Pena que os mesmos não responderam da maneira desejada, ficando um pouco àquem nesse momento. O polvo compensou isso com músicas do novo álbum do Hangar, extremamente intrincadas e pesadas! Mandou também mais músicas do Angra, como "Spread your Fire", "Hunters and Pray", "Nova Era", e o bis "Angels and Demons". A casa já não estava mais tão cheia, afinal já havia passado das 00:20 e sexta-feira tinha gente que precisava levantar bem cedo. Mas quem pode acompanhar até o fim, não questionou o fato de Aquiles Priester ser um dos bateras mais impressionantes da atualidade. Um grande show, de um grande cara!
É isso, espero ter passado um pouquinho de como foi o workshop do Aquiles, o qual recomendo caso passe pela sua cidade! Um abraço à todos que visitam o APP, e ao pessoal que coordena o blog. Espero que a gente se veja um dia, em algum lugar rs! E visitem meu blog se possível pra conferir a entrevista
www.xamangra.cjb.net ! Até+, Wilson "Sage Will" Pauleto
"Oi Wilson...
Nós do Blog APP queremos te agradecer muito pela resenha e por toda a atenção nos dada. Parabéns pelo blog Xamangra e também pela maravilhosa entrevista que você fez com o Aquiles."
Primeiro de tudo, um bom som de bateria começa com um bom baterista e Aquiles Priester não deixa a desejar, realmente um cara que tem um carisma inexplicável, uma auto-estima bem elevada, sua presença certamente é marcante. Conseguindo agradar mais de 150 pessoas em seu WorkShow, respondendo a todas as perguntas, dúvidas, esclarecimentos, passando suas técnicas e aprendizado para todos os amantes de bateria e do Angra. 
Primeiro de tudo, um bom som de bateria começa com um bom baterista e Aquiles Priester não deixa a desejar, realmente um cara que tem um carisma inexplicável, uma auto-estima bem elevada, sua presença certamente é marcante. Conseguindo agradar mais de 150 pessoas em seu WorkShow, respondendo a todas as perguntas, dúvidas, esclarecimentos, passando suas técnicas e aprendizado para todos os amantes de bateria e do Angra. 
Se Aquiles Priester chegou onde chegou, certamente foi por seu total e absoluto mérito, um cara que sonhou e ralou muito e apesar de ter passado por várias barreiras não desistiu, botou fé no seu sonho e acreditou em si mesmo. 
Aquiles e Francielle
