(Publicado em 05/04/2008)
Depois de algumas semanas de ansiedade, finalmente chegou o dia 20 de Março, véspera de feriado e data do show do Hangar em Curitiba! Além do Show, que seria na casa de shows Ópera 1 (bem no coração do Largo da Ordem, lugar que concentra música de todos os tipos, mas é praticamente dominado pelo Rock e suas vertentes, hehe) ainda havia uma Tarde de Autógrafos marcada para as 16h00min, na Vinland Metal Store.
Cheguei na Vinland praticamente uma hora antes do horário marcado, e já tinha umas cinco pessoas na frente da loja. Assisti as pessoas chegando pouco a pouco, todos formando grupinhos de conversa, nos quais o assunto era invariavelmente a qualidade, a técnica, o peso (e vários outros adjetivos) do TROYC. O tempo foi passando, e comecei a me preocupar com o horário, pois ainda precisa passar em outro lugar pra arrumar alguns negócios e ainda voltar para casa (que não era nada perto) para arrumar as coisas pro show. Como o tempo passou demais, saí correndo que nem uma doida, resolvi tudo o que tinha q resolver e voltei, ainda correndo, pra Vinland. Lógico que, na minha ausência, o Hangar finalmente chegara! Fiquei hiper-feliz, apesar da falta de ar e do cansaço, e fui logo entrando na fila (que, apesar do atraso, já começava a ficar grandinha) pra pegar meus autógrafos. O primeiro que encontrei foi o Nando Fernandes que, também apesar de super cansado, foi hiper simpático comigo (muito embora eu tenha trazido um montão de flyers e coisas para assinar, coitado!). Depois vi o Laguna, também muito querido e mega-simpático, como sempre. Conheci, então, o Nando Mello, o querido “intocável”, que já tinha ouvido falar de mim (obra da Pri, será?!). Falamos um pouquinho da Michely, mas, como tinha mais gente atrás de mim, segui em frente até o Martinez. Como estava cansado, o “Loko” estava bem calminho! Até na foto ele saiu tranqüilo!

Depois, finalmente vi o Aquiles, que logicamente estava com uma lata de Coca na mão, hehe! Bem, nem preciso comentar da simpatia e do carisma desse sujeito, porque a maioria já conhece! Ele me explicou o porquê do atraso do Hangar, que foram problemas técnicos no transporte; com o atraso, a chegada em Curitiba foi tumultuada, e eles haviam ido direto pra Vinland, sem ter ao menos comido alguma coisa. Depois de conversa e fotos, deixei a Vinland (que estava cheia de gente), pra ir casa e, daí, para o Show!
O Show estava marcado para as 22h00min, mas, já contando com os atrasos típicos, só cheguei no Ópera 1 perto das 23h30min e, bingo!, a primeira banda ainda nem tinha começado a tocar, e a casa ainda estava meio vazia. Logo, depois, porém, a Fire Shadow, banda de abertura, começou a tocar, rapidamente finalizando um set-list de 5 músicas. Em seguida, após uma demora por causa de problemas com os cabos da guitarra, a segunda banda da noite, DragonHeart, entrou no palco, tocando um set-list de mais ou menos 6 músicas e fazendo um ótimo show, com destaque para os covers de Rebellion (Grave Digger, do CD Tunes of War) e Metal Warriors (Manowar - Triumph of Steel).
Pouco antes das 02h00min, tiraram o pano que cobria a (imensa) bateria do Aquiles, e só dava pra ouvir os “ohh” e “nossa” do povo. Então, ouviu-se um barulho de porta batendo e meu coração deu um pulo! Os sons de “Just the Beginning” encheram a casa, criando aquele clima de expectativa para a entrada da banda. E foi com a explosiva “Hastiness” que eles entraram no palco, e foi aí que o show começou de verdade! E, nossa....Que show.


Dá pra destacar inúmeros pontos altos do show do Hangar: a qualidade de todos os músicos e instrumentos é um deles; impecáveis, em perfeita sincronia. As linhas vocais do Nando eram praticamente um show à parte: quem o ouve no TROYC e já o acha FODA definitivamente precisa escutá-lo ao vivo... Fora que ele, além disso, ainda tem uma presença de palco bem forte. Aliás, para ser justa, não era só o Nando, mas também Mello, Laguna, Martinez e Aquiles faziam seus shows à parte, tocando muito, mas MUITO bem, todos mostrando porque são considerados uma das melhores bandas do metal nacional.
Outro ponto muito positivo foi o Nando anunciando a “viagem ao passado” do Hangar, que foi um medley com as músicas do disco Last Time: uma forma inteligente de mostrar o histórico musical da banda pra quem só a conheceu com o TROYC, servindo também para agradar aos fãs mais antigos.


Infelizmente, então, chegou a hora de apresentar os integrantes da banda e finalizar o show. Nando começou a apresentação com os aplaudidíssimos Mello e Martinez, mas o próprio público se encarregou de terminar a tarefa, gritando os nomes Laguna e Aquiles. Foi então a vez do Polvo pegar o microfone (o que gerou uma nova onda de gritos “Aquiles, Aquiles!”) e apresentar o Nando, que também foi hiper-aplaudido!
Veio então, a sagrada hora de o querido Polvo jogar as baquetas pro público, hora que sempre é acompanhada de muito empurra-empurra e brigas. Eu, a expert em perder baquetas, nem tinha muitas esperanças. Mas nesse show do Hangar, finalmente, após perder quatro baquetas ente Shows e Workshops, **finalmente** uma delas chegou até mim! E tudo graças ao nosso querido Polvo (Aquiles...Bom, nem sei o que dizer. É preciso inventar novas palavras para descrever a minha gratidão)...
Depois do Show, mesmo cansados, todos desceram para autógrafos e fotos. Vale comentar que é realmente incrível a dedicação e o carinho que todos do Hangar tem pelos fãs. Além do show extraordinário, dar ao público todo a atenção que eles dão é fantástico, e demonstra o quanto o Hangar valoriza os que os prestigiam.
Enfim, foi a vez de pegar os últimos autógrafos, falar algumas últimas palavras e ir embora, ouvindo as pessoas comentando sobre a perfeição do show; as músicas ainda na cabeça e uma inquietação de “quero mais” no coração...
Texto e Fotos: By Lexus