quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Psychodiário: Confiram as notícias do nosso Polvo!

(Publicado em 09/03/2007)

Últimos dias, últimos shows, últimas fotos e as últimas recordações... Ainda me lembro de várias coisas da nossa tour do TOS... O que eu estava ouvindo naquela época e também me lembrava de algumas coisas das casas onde estávamos passando novamente... Tipo como eu estava me sentindo antes do show dois anos antes... Coisas bem estranhas...

Mas nos últimos shows comecei a fazer umas coisas meio estranhas mesmo, tipo ir passear no meio da platéia durante a execução dos covers quando eu tocava baixo... Era muito legal!!! E também sempre ia atrás de algum dos nossos roadies para rasgar a camiseta deles no meio do palco... Na verdade eu simulava que tinha alguma coisa errada no meu baixo e quando o Bussano ou o Marquinhos entravam no palco, eu já me atracava na camiseta deles e quando não saiam sem ela, ficava pelo menos um pedaço na minha mão... Olhem a foto do Bussano...
Tive vontade de fazer isso, pois nesse mesmo dia ele foi entrar correndo no palco (eu tinha chutado uma água bem perto do praticável da bateria), e quando vi, ele tinha se espatifado no chão e me olhou com cara de macaco molhado e sem jeito, na hora não pensei duas vezes e avancei nele como se fosse o Dr. Hannibal Lecter e nem liguei mais para a música... Quando vi, a gola da camiseta tinha ficado na minha mão... No dia seguinte, peguei o Marquinhos e como a camiseta dele estava meio podre, foi fácil ela ficar na minha mão e ele sair pelado!
No show de Milão, fizemos uma puta zona no palco, pois era o último show com as bandas Firewind e Power Quest. O último dia é sempre triste, depois de passar quase um mês com os caras e compartilhar problemas, angústias, ansiedade e felicidades, simplesmente nos abraçamos e nos despedimos... Às vezes só nos vemos anos depois.

Mas o show reservava algo especial naquela noite e tocamos os covers com as três bandas no palco e revezávamos os instrumentos no meio das músicas mesmo. Foi uma grande confraternização e o Gus G. (guitarrista do Firewind), disse que nunca em nenhuma tour deles, a banda principal tinha convidado eles para participarem da última música. Ponto para o Angra!!! Foi uma loucura, na segunda música eu abri uma champagne e derramei na platéia e depois subi no rack da bateria como se eu fosse o King Kong e ninguém conseguiu me tirar de lá...

O Marquinhos bem que tentou e num certo momento, o pedestal do china (que eu estava me pendurando), escapou e ficou na minha mão e então comecei a bater com o china nos outros pratos enquanto o Mark Cross tocava a Flight of Icarus. Na mesma noite, no show deles, eu toquei The Trooper e foi demais. Depois do show foi aquele monte de fotos e no meio desse monte de malucos, apareceu a Floor Jansen do After Foverer, que estava na Itália fazendo divulgação do novo disco deles. Ela também comentou sobre a platéia brasileira... Disse que é a melhor do mundo... Ah, meu Brasilzão danado, que nem vcs não tem!!!
O show seguinte foi uma abertura para a banda UFO, que tinha como guitarrista o Vinnie Moore, como baterista o Simon Wright (ACDC, DIO) e o pai do estilo do grande Steve Harris, Pete Way... Era muito legal ele fazendo o baixo de arma e atirando na platéia... Remetia ao Steve, mas na verdade é o contrário... Ah, outra coisa muito legal, o iluminador deles é o Dave Lights, que trabalhou com o Iron Maiden... Nem preciso dizer que colei no cara e ele me contou VÁRIAS HISTÓRIAS dos bastidores do Maiden... Infelizmente o conteúdo é muito forte e não vou poder repartir com vcs... hehehehehehe

Perguntei sobre relacionamento, brigas, turnês do Powerslave, Somewhere in Time e tudo que eu poderia perguntar para um cara que não está mais trabalhando com eles... Foi muito legal e eu só precisava trazer umas cervejas do camarim para ele, e ele ia falando...
Bom agora estou na Alemanha jantando e daqui a pouco vamos fazer o penúltimo show dessa tour e amanhã vamos para Moscou, onde está 11 graus negativos... Vai ser divertido tocar bateria com meus membros congelados...

Fiquem atentos, pois depois da tour, vou começar o diário das mixagens do Hangar...
It’s just the beginning!!!

Aquiles

Confiram as novas fotos da tour:

Resenha do Freakeys no site Novo Metal Por: Eduardo Macedo

(Publicado em 08/03/2007)

A sagacidade de músicos da estirpe de Fabio Laguna (Angra), realmente parece não ter limites. Além de ser membro contratado de uma das maiores bandas de Power/Prog Metal do mundo, o já citado Angra, ele ainda arrumou tempo para arquitetar um dos mais ousados trabalhos instrumentais do nosso cenário. Atendendo pelo nome de Freakeys, Fabio Laguna (teclado) recrutou dois dos seus parceiros de banda, Aquiles "Polvo" Priester (bateria) e Felipe Andreoli (baixo), além de Eduardo Martinez (guitarra, Hangar), para, assim, concretizarem um antigo sonho do tecladista.
Antes mesmo de um pré-julgamento pejorativo da obra, se faz necessário salientar que Freakeys não é um material apenas indicado à aspirantes ou, até mesmo, músicos como pode parecer em primeira estância. Mesmo que as composições soem intrincadas e com alto teor de complexidade, a audição em momento algum tende a se tornar enfadonha. Tal constatação ganha ares de veracidade devido, principalmente, ao dinamismo empregado na concepção estrutural de cada faixa e sua caprichada ordenação no álbum. O que realmente conta aqui é a versatilidade esbanjada pelo quarteto, imbuídos em apresentar um diferencial no mercado, refletindo, então, um estado paradoxal na adição de novos elementos com relação a seus outros trabalhos paralelos. Nesse sentido, encontrar destaques na compilação não é tarefa das mais difíceis. A velocidade e sincronismo de "One Cup One Lighter One Jack", "Beetle Dance", "Golden Bullet", "Freakeys", e a singela "Requiem Aeternam" são traços evidentes da qualidade das informações que saltam aos ouvidos de quem se predispõe a apreciá-las.

Apesar de ficar latente o referencial estilístico baseado no Liquid Tension Experiment, o primeiro registro do Freakeys possui atributos que os qualifica como sendo uma obra de luz própria. Em nenhum momento da audição se torna plausível utilizarmos da afirmativa de que Freakeys, o disco, seja uma mera cópia desprovida de predicados relevantes. O calibre dos instrumentistas envolvidos no projeto, por si somente, garante a sua autenticidade de maneira integral. Sendo assim, é pertinente afirmar que estamos diante de um material que agradará em cheio aos fãs que apreciam canções carregadas virtuosismo e bom gosto extremado. Recomendado!
Por Eduardo Macedo - Nota: 9.5

Novo Metal:
http://www.novometal.com

------------------------------------------------------------------------------------------------------
*** A todas as leitoras do Blog APP ***
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER !!!

Aquiles na lista dos melhores do ano do site Novo Metal:

(Publicado em 06/03/2007)
O Site Novo Metal divulgou uma lista com os melhores artistas, cd's e bandas nacionais e internacionais de 2006, feita pelos membros da equipe do site. Aquiles Priester, mais uma vez destacou-se, sendo escolhido pelo diretor-geral e webmaster, Edson Rocha, o melhor Baterista Nacional de 2006.

Confira a lista completa no site:

Entrevista: Nando Fernandes, novo vocal do Hangar!

(Publicado em 04/03/2007)

Oie Galerinha do Blog APP...
Como vocês sabem, a Voz do Rock, Nando Fernandes, é o novo vocalista do Hangar, o que para nós fãs é uma grande alegria. E para conhecer um pouco mais sobre ele, eu e a Marina, tivemos a oportunidade de sermos as primeiras a realizar uma entrevista com o vocalista para o Site Oficial do Hangar (www.hangar.mus.br) , o que nos deixou muito honradas. Esperamos que vocês gostem do resultado...divirtam-se!!!
Michely Sobral.
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Como se deu o processo para você ocupar o posto de novo Vocalista do Hangar? Você lembra de algum fato curioso? Em qual momento foi possível perceber que você entraria para esse "time"?
N.F: As coisas aconteceram de uma forma curiosa. Um dia fui encontrar com o Rafael Bittencourt na saída de uma viagem do Angra, mais ou menos meia noite, aí o Aquiles me perguntou se eu tinha algum aluno pra fazer teste no Hangar, e eu respondi: "Me chama também né!!!" e ele disse: "Você é muito top para minha banda", trocamos telefones e ficou nisso. Na mesma época eu estava gravando no antigo VR estúdio, do Roberto "Bruce" e do Fábio "Ceni", e os testes do Hangar estavam sendo feitos lá também, e um dia o Roberto falou que precisava gravar um cd com alguns testes pq o Aquiles ia passar pra pegar, foi quando ouvi pela primeira vez a banda e achei muito bom, ai levei as músicas e os playbacks sem o Aquiles saber...rsrsrs. Encontrei com o Aquiles em um show da distribuidora Universal logo em seguida e ele me convidou para uma reunião, onde estavam também o Martinez, Fábio Laguna e o Nando Mello, ouvimos algumas de minhas gravações e batemos o martelo, estreando alguns dias depois na Expomusic 2006. Alguns amigos também colaboraram para minha entrada no Hangar, dando boas recomendações a meu respeito, caso do Edu Falaschi(Angra) e do Marcelo Pompeu(Korzus).

Antes de você entrar para a banda o que você conhecia do Hangar? Você chegou a ouvir os álbuns anteriores (Last Time e Inside Your Soul)? Que músicas desses cd`s você destaca?
N.F: Eu nunca tinha ouvido nada do Hangar, somente conhecia o nome da banda, e confesso que por causa do nome tinha muita curiosidade de ouvir alguma coisa e das musicas antigas as que mais me agradam são: Inside Your Soul e To Tame a Land.

Você fez quatro apresentações com o Hangar na Expomusic 2006. Como rolou essa primeira experiência ao lado dos demais membros da banda? E como foi o primeiro contato com os fãs do Hangar? O que você tirou de positivo desses Pocket Shows?
N.F: Foi tudo meio corrido, fizemos poucos ensaios e fomos para os shows e acho que o resultado foi positivo, em relação aos fãs do Hangar, acredito que gostaram, pois, fui muito bem tratado por todos e nessa experiência pude ver a força da banda ao vivo.

Todos os membros do Hangar têm um apelido: Aquiles = Psycho Stress, Nando Mello = Velho, Laguna = Malaco e Martinez = Louco. Você já foi devidamente apelidado?
N.F: Já me chamaram de várias coisas, mais nada oficial ainda...rsrsrsrs.

Eu li na sua biografia que o seu sonho era ser jogador de futebol. O Aquiles também tinha esse sonho, será que teremos a chance de vê-los, nesses campeonatos de futebol que envolvem bandas de rock, jogando no mesmo time ?
N.F: Pois é, corri atrás de bola desde muito novo, jogando em grandes clubes de São Paulo e do interior e também em outros estados e realmente foi um grande sonho que não consegui realizar, agora se rolar de participar de um festival desses que tem por ai quero marcar muitos gols ao lado dos parceiros do Hangar.

Quais suas maiores influências? O que você tem escutado ultimamente?
N.F: Minhas maiores influências são os vocalistas de rock dos anos 70 e 80, mais as mais marcantes sem duvida são: Ronnie James Dio, David Coverdale, Robert Plant, Ian Gillan, Bruce Dickinson, Fredie Mercury, Ray Gillen, Ronnie Van Zant, Sammy Hagar, Glenn Hughes, Sebastian Bach e atualmente estou ouvindo muito o Jorn Land.

Você está trazendo novas influências para a banda? Teremos algo com a sua marca?
N.F: Acredito estar trazendo um diferencial, pois a minha voz não tem nada a ver com o padrão de voz do Heavy metal melódico, aquela voz limpa e agudíssima, acredito que estamos fazendo um cd pra entrar pra história do Heavy metal no Brasil, pois não dá pra ser rotulado disso ou daquilo, temos musicas de vários estilos, mas tudo soando com muita personalidade e unicidade, acredito que a minha marca seja o "drive" da minha voz.
Nando Fernandes - Expomusic/SP 2006
Você já participou de várias bandas, mas com estilos bem diferentes do Hangar. O seu estilo de cantar foi de certa forma "moldado"para cantar no Hangar?
N.F: Não, em nenhum momento me foi dito pra cantar de uma maneira que não fosse a minha, aliás, eles estavam procurando alguém que cantasse exatamente como eu canto, foi minha grande sorte, ou deles ...rsrsrsrs.

Conte um pouco sobre a rotina de gravações do novo Cd do Hangar. O que os fãs podem esperar desse (tão esperado) trabalho?
N.F: A rotina foi bem acelerada, gravando de 6 a 10 horas por sessão, mas todo mundo estava no mesmo pique, o Aquiles finalizando as últimas letras, o Fábio terminando os arranjos dos teclados e eu gravando até altas horas da madrugada, a galera do Mr. Sound, Pompeu, Heros e Alemão nos deram um super apoio também, juntos até o fim sem deixar a peteca cair, foi um disco de superação por parte de todos, aliás, parabéns a todos nós!!!

O que significa para você estar trabalhando hoje com músicos como o Aquiles Priester, Fábio Laguna, Nando Mello e Eduardo Martinez?
N.F: Com o Aquiles eu me identifiquei muito pelo fato dele ser um cara muito detalhista e profissional ao extremo, parecemos muito nesse aspecto, o Fábio é um cara muito tranqüilo e muito competente, o Martinez me transmitiu muita confiança em tudo que eu fazia e com o Nando não tive muito contato mas ele é bem tranqüilo também, e o que posso dizer de todos é que são ótimas pessoas e excelentes músicos.

O Hangar realizou uma turnê pelo nordeste em 2003 e obteve um grande sucesso, principalmente em cidades como Recife e Caruaru. Quais as suas expectativas para se apresentar aos calorosos fãs dessa região?
N.F: Já tive a oportunidade de cantar em Recife(Dokas), com um outro trabalho, e mesmo sem as pessoas me conhecerem fui muitíssimo bem recebido, o que é de praxe do povo nordestino, receber muito bem as pessoas, são pessoas muito educadas e sinceras e o que espero, é fazer grandes shows e criar muitas novas amizades por lá.

Eu estava lendo o fórum do programa Raul Gil e em um dos tópicos falava-se que você foi o mais autêntico roqueiro que já se apresentou por lá, inclusive você chegou a cantar clássicos como "Smoke On The Water", do Deep Purple. Sua eliminação do programa foi considerada por muitos prematura, causando uma série de protestos dos fãs. Como foi viver essa fase ?
N.F: Estive cantando no programa Raul Gil em exatas 30 apresentações, sempre tentando levar o nome do rock lá pra cima, tive a oportunidade de gravar uma coletânea pela Warner Music junto com 20 outros artistas. Também levei muitos alunos pra se apresentarem no programa, foi uma boa mídia e espero que agora com o novo cd do Hangar as pessoas ainda se lembrem de mim e comprem nosso cd.

Você tem um lado muito "empreendedor" no cenário musical, prova disso é fato de você ser o idealizador do projeto "A voz do Rock". Esse seu lado poderá ser aproveitado no Hangar?
N.F: Com certeza, quero colaborar de todas as maneiras pq essa é uma das marcas do Hangar, a banda não tem dono, todos temos liberdade total para fazer as coisas e com certeza vou correr atrás de tudo que for preciso para ajudar o melhor andamento do trabalho.

Você usa o Orkut e tem participado da comunidade oficial do Hangar. Como tem sido o seu contato com os fãs através da net?
N.F: Só tenho a agradecer, pois as pessoas que já me conhecem estão me dando a maior força e os que ainda não puderam me ouvir cantando estão super respeitosos. Espero que gostem do novo cd e que a família Hangar cresça cada vez mais, somos uma banda de verdade e fazemos isso com muita irmandade, amor e dedicação. VIVA O HANGAR 2007!!!!!!!!!!!!!!

"Gostaríamos de agradecer ao Nando Mello pelo convite e ao Nando Fernandes por toda a atenção...Muita sorte e sucesso ao Hangar!!!"

Por Marina Dickinson e Michely Sobral