
Confiram agora a segunda e última parte da entrevista com Marcos Limone, o nosso querido Marquinhos!
blog APP: Quais são as suas influências na bateria?
Marcos Limone: Eu gosto muito dos bateristas brasileiros, Douglas Las Casas, Cuca Teixeira, Nenê, Chico Batera, Aquiles Priester, Robertinho Silva, Carlos Bala, Renato Massa, Max Kolesne, e também gosto do Virgil Donati, Peter Eskiner, Smith David Garibald, Tony Willians, Steve Gadd, o Grande Horacío"El Negro" Hernandez, Neil Pert, Mike Portnoy e assim vai.
blog APP: Quais são as suas bandas prediletas dentro e fora do Metal?
Limone: Rush, Journey, Tears For Fears, Iron Maiden, Whitesnake, Djavan, Jota Quest, Ed Motta, Angra, Korsus, Dream Theater, Yes, Ring of Fire, Toto e muito mais.
blog APP: Agora falando do Aquiles...Ele é uma pessoa muito engraçada e é o "Joselito" da banda. Eu imagino a quantidade de besteira que vocês devem aprontar quando as câmaras não estão ligadas. Mas no trabalho ele me parece extremamente centrado e que não brinca em serviço em hipótese alguma. Como é trabalhar com o Aquiles? Ele é bravo ou tranquilo? Pergunto isso porque no Show de São José dos Campos, dia 17/04 ele te chamou por uns dois minutos e eu não te vi no palco e ele começou a dar risada e eu estava vendo aquilo e rindo muito.
Limone: Bom o Aquiles é muito exigente mesmo, tem que estar como ele estar acostumado a tocar, muito retinho, limpo e é lógico um bom som. Acho que não diria que ele é bravo, mas sim explosivo como todo baterista é, e como eu também sou...Ou você aceita trabalhar assim ou não trabalha com bateria. Não me lembro bem ao certo em que momento isso aconteceu no show, mas existem dias que o clima é muito descontraído, ele é um cara bastante divertido e amigo.
blog APP: O kit do Aquiles mudou muito desde o renascimento do Angra até os dias de hoje. Mudou de acordo com o estilo que ele foi moldando à banda. Quanto tempo você leva para montar aquela parafernália sonora, por onde você começa e por onde você termina?
Limone: Sim, o kit do Aquiles muda constantemente, agora deu uma certa estacionada, acho que ele esta curtindo bastante e também acabou se acostumando. Ele sempre coloca algo no seu Kit de forma que se aplique ao estilo das músicas ou da banda tanto Angra como Hangar. Eu gasto mais ou menos de 45 à 50 minutos em show, e em workshop em acabo levando mais tempo, em torno de 1 hora e meia, por que tudo que colocamos em cima do palco é nosso, desde os cabos de microfone até o P.A. Primeiro posiciono o rack e os bumbos e por último o nosso rank de periféricos.
blog APP: Em média de quanto em quanto tempo é preciso repor uma peça de bateria dele? Sei que os pratos são relativos (também sou baterista), mas em relação às peles da caixa, por exemplo, e dos tons, quanto tempo elas duram, pois o Aquiles tem uma pegada bem forte.
Limone: No que diz respeito as ferragens extensores/pedestais por que eles "QUEBRAM OU AMASSAM", de 20 a 25 shows, e peles 5 ou 6 shows dependendo do entusiasmo dele.
blog APP: No DVD Inside My Drums, um entrevistador perguntou o que tinha de diferente na bateria do Aquiles e você disse que o que acha legal é o lance dos 2 rides. Eu particularmente concordo com você, pois pra mim, quanto mais melhor, assim eu tenho mais opções de criação. Fora os 2 rides o que mais você gosta no Kit do Aquiles? Ele tem um set muito eficiente e bonito de se ver também.
Limone: Todo Kit dele chama muita a atenção de todo baterista, mas pra mim é a segunda caixa Black Panter de 4'' x 10'' do lado esquerdo do kit, e a disposição dos pratos do kit.
blog APP: Qual foi o maior apuro que você passou em cima do palco com o Aquiles? Qual foi a situação que mais te estressou no palco? E qual a situação mais insana e engraçada que você se lembra?
Limone: Foi um show com o Angra, estávamos no final do show, mas precisamente em Carry On quando o banco do Aquiles quebra e ele fica tocando só chimbal e caixa...risos. Ele e eu não sabíamos o que fazer se ríamos ou fazíamos algo para que tudo voltasse ao normal, foi quando bem rápido passei um pedaço de Silver Tape na ferragem do banco para acabar a música e depois troquei-o pelo banco de reserva.
blog APP: Agora para acabar, a pergunta que não quer calar: Assistindo aos Workshops do Aquiles, vendo o DVD seja do Angra ou do próprio Aquiles, vemos que você "sofre" bastante na mão dele. Ele fala pros fãs te quebrarem na porrada, te passar a perna pra você cair, tem o carinhoso apelito de Mogli, o Menino Lobo, e muitas outras "Joselitagens", fora a hilariante vez que você teve que ficar agachado com o Aquiles tocando Carry On em cima de você. Nos conte como foi essa experiência única da sua vida e porque você ganhou o apelido de BIA (no Work de Fortaleza)??? Se você tivesse a chance de se vingar do Aquiles sobre tudo que ele te fez,se ele fosse seu escravo por um dia, o que eu você faria com ele? Risos...
Limone: Como contei um pouco antes acima a história do banquinho VERDADEIRA, é só uma brincadeira que ele fez, isso não aconteceu de fato. É que às vezes ele esqueçe o que dizer durante os seus Workshops, por isso ele inventa algo ao meu respeito pra descontrair ou para lembrar do que ele tem que fazer. Risos. Ele iria ser meu Téc. de bateria por um dia...risossss
blog APP: Marquinhos, é isso aí cara. Nós do Blog Aquiles Polvo Priester agradecemos imensamentea sua participação. Esperamos que tenha gostado assim como nós gostamos. Mais uma vez obrigado. E um comentário em off: muito obrigado pela atenção que você me deu no show de São José dos Campos quando lhe pedi para avisar ao Aquiles sobre o cartoon que o Márcio Baraldi fez sobre o Aquiles e que foi idéia minha, valeu mesmo. Agora o espaço está aberto pra falar o que quiser, muito obrigado!!!
Limone: Queria agradecer todos do Aquiles Polvo Priester por toda atenção e carinho pelo trabalho do Aquiles e o meu. Obrigado,um grande abraço e muita sorte!
Marcos Limone


Queremos ainda desejar uma boa viagem ao Marquinhos e ao Aquiles e dizer que estamos torcendo para que os shows do Angra na Espanha e na Itália sejam um sucesso...Boa sorte!!!
Por: David Matheus
Colaboração: Michely, Andréia e Aquiles.