Parte 2...

Novembro de 2000. Fui para o Black Jack assistir 2 bandas nacionais de Metal Melódico, conhecidas na época. Como também tinha banda, resolvi dar uma passada pra saber como as tais estavam atuando no mercado. As bandas eram Liar Symphony e Hangar. O Liar Symphony já conhecia. Já até tinha comprado o cd, então fui conferir o show. Só o Hangar era a novidade para mim, nunca tinha ouvido o som deles. Apenas sabia que o tal batera, Aquiles Priester, na época quase um desconhecido, tinha gravado um álbum com Paul Dianno e diziam que tocava uma barbaridade. Como também sou batera, fiquei curioso para ver o cara tocar. O Black Jack estava vazio, poucas pessoas. Entre elas, Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt (mais tarde, fiquei sabendo que estavam lá pra ver Aquiles tocar para, quem sabe, cobrir a vaga do Angra).
Eis que começa o show do Hangar. Assim que vi Aquiles tocando, não acreditei no que se passava diante de meus olhos. Uma técnica insuperável, perfeita, precisa. Com uma pegada cavalar, tive a certeza de que ali estava presente um monstro do universo batera. Vi ele fazer uma levada de condução que deu um nó na minha cabeça. Mais tarde fiquei sabendo que se tratava de um paradidle. Depois dessa apresentação, esqueci tudo que já havia feito, ou tentado fazer sobre batera naquele momento. Como tinhamos uma amiga em comum, Renata Beccari, foi o estopim pra chegar próximo daquele cara comum, mas que tocava como um gênio, um monstro, um sobrenatural. Eu disse a Renata: "Re, pelo amor de Deus, me apresenta esse cara pois, no mínino, alguma aula ou técnica de batera vou querer pegar com ele". Dito e feito, nos conhecemos naquele momento. Ele disse que não dava aula, mas que poderia abrir uma excessão pois tinha gostado de mim. E percebi que ele ficou contente com o meu interesse em estar disposto a aprender umas técnicas novas com ele.
Resumindo, esse foi o começo de tudo. Depois de 2 meses, ainda sem começar as aulas, acabamos combinando de ir com uma galera pro Rock In Rio. Até então não havia saído uma nota oficial com o resultado do Angra, Aquiles passava pelo meio da galera despercebido. Se fosse hoje em dia, ele jamais poderia estar no meio daquela muvuca... Comecei a ter aulas com ele. Fui seu primeiro aluno. Aprendi tudo de novo. O cara é um mestre, super paciente e exigente. Dei um pulo em se tratando de experiência. Aprendi técnicas de como melhorar a pegada, feeling, arranjos, até mesmo dicas de cuidado com o instrumento. Depois de tanto tempo, me tornei um grande amigo dele. De fã pra grande amigo. É mole? Um grande parceiro, um dos melhores que tem. Fizemos viagens com a família, festas, reuniões, sem contar com as pizzas do Dias e os Rockets da vida...
Hoje faço toda sua parte gráfica, desde de anúncios, artes de cd's, dvd's, enfim tudo que tem a ver com a parte gráfica de sua carreira. Esse cara foi fundamental pra caralho na minha vida. Aprendi e até hoje aprendo demais com ele. Desde manias, costumes, experiência de vida, enfim, tudo o que se consegui com um grande amigo de verdade. Se fosse escrever o que realmente penso dele, acho que ficaríamos meses gastando essas teclas que estou usando nesse momento. Desejo que esa pessoa iluminada tenha toda sorte do mundo. Esse cara engraçado, tirador de sarro, frasista, e as vezes muito sério e responsável, vai dar muito o que falar... O cara com alguns anos de carreira já é o que é, imagine isso daqui a algum tempo? Fala sério, sem comentários, quero estar vivo pra ver. E com certeza quero ainda estar trabalhando com ele. A amizade nem vou contar, pois sei que isso vai ser eterno, assim como seu grande sucesso.
Aquiles, que Deus continue iluminando seu glorioso caminho e te dê muita saúde pra você continuar sua carreira. Conte comigo pro que der e vier, estarei sempre ao seu lado. Feliz aniversário. Do verdadeiro amigo,
Luciano "Pexoto" Sorrentino
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"Vejo o Aquiles como exemplo para muitos músicos do rico cenário nacional. Não só em termos técnicos, mas o fato de ele ter dado duro no Hangar e depois ter sido escolhido para tocar no Angra, mostra que aqueles que trabalham com dedicação e profissionalismo sempre alcançam o sucesso".
Eliton Tomasi, editor da revista Valhalla - www.valhalla.com.br

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Uma pessoa fantástica, muito amigo, um exemplo de profissional, com uma garra e vontade de vencer nunca vistas antes. O conheci através de um grande amigo nosso em comum, o Luciano, vulgo Pexoto, comecei a fazer aulas de bateria e hoje devo muito a você Aquiles, por ser meu exemplo de profissionalismo, de baterista e de um bom amigo. Valeu pela força!
Um abração do amigo Billy Houster

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Aquiles Priester é sinônimo de batalha. O cara é uma das pessoas mais profissionais que eu conheço no ramo da música e está sempre buscando o melhor nas coisas que faz. Lembro de uma vez em que foi em um workshop dele aqui em Porto Alegre e conversamos a respeito de um site para ele. Na época, ele já estava em contato com o Téo Marcus, então deixei apenas meu "cartão de visitas". Não demorou muito para o Hangar entrar em contato e me oferecer o trabalho que me colocou mais direto com o Aquiles. Um ano depois, cá estou como webmaster do seu site pessoal.
Além de saber com quem trabalhar de modo a otimizar a sua carreira musical, o Aquiles sempre intercalou boas doses de aventura e divertimento nas brechas de turnês. No ano passado, quando o Angra veio a Porto Alegre, fizemos uma sessão de fotos, ainda inédita, com o Hangar. Foi uma das coisas mais engraçadas daquele final de ano. E foi tudo filmado. Talvez um dia ele faça esses vídeos públicos para que todos vejam o quão maluco é Aquiles Priester. Mas antes de polvo, ele é muito humano e humilde. Me agrada muito a forma como ele trata seus fãs. Com certeza, tem muita coisa na manguinha dele para um futuro próximo.
Miguel Meggar

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"O Aquiles antes de tudo sempre foi e é um guerreiro, conquistou tudo que tem hoje com muita luta e suor, nada caiu do céu pra ele, nunca!!! É um exemplo pra todos nós que vivemos o dia-a-dia da música nesse país, sempre mostrando um profissionalismo absurdo em tudo o que faz e também um incansável senso de perfeição nas coisas que executa, tanto no aspecto tocar como na forma com que conduz sua carreira.
Lembro de uma longa conversa que tivemos em 2001, na cozinha do Creative Sound, em São Paulo, ele ainda de cabelo curto e mochila no colo, na época dos testes de seleção para o novo Angra, quando perguntei se ele ficaria realmente na banda e ele respondeu:"Helmut, ainda não sei cara, está nas mãos dos caras aí, espero que sim né?"(risos) E hoje, quatro anos depois, vê-se o quanto ele trouxe de contribuição para o Heavy Metal.Não desmerecendo o trabalho anterior, mas na minha opinião, nunca as baquetas do Angra estiveram em tão boas mãos, pois o considero hoje o melhor do mundo no estilo. E esperem muito desse cara que nos surpreende a cada levada e a cada groove de um álbum novo do Angra e Hangar!"
Helmut Quacken, baterista (GLORY OPERA) www.gloryopera.mus.br