Hangar: Pocket Acústico Fnac Curitiba – 10/04/08 Por: Lexus

(Publicado em 25/04/2008)

Passadas 3 semanas do show elétrico aqui em Curitiba, fui á Fnac conferir o pocket show prometido pelo Hangar. Por morar perto (e por finalmente não estar com o Contrário ao meu lado!), consegui chegar bem cedo a Fnac e garanti um bom lugar. Mesmo num horário bem adiantado, já dava pra ver gente com a camiseta da banda vagando pela loja.

Não demorou muito tempo até que vozes conhecidas fossem ouvidas no Fórum Fnac. O primeiro que apareceu foi o Polvo, reconhecidamente hiper-simpático e querido, cumprimentando todo mundo. Um a um, então, os outros integrantes do Hangar foram aparecendo, junto com uma montoeira de cases e fios, atraindo olhares de curiosidade de quem passava por ali e não conhecia a banda. Foi uma coisa muito legal ver a montagem dos equipamentos, as conversas que rolam, todo o cuidado com aquele monte de instrumentos e peças que iam saindo dos milhares de bags e cases que estavam espalhados pelo chão do palco....Mas interessante mesmo é observar a passagem de som, onde cada coisa é testada quinhentas vezes para chegar num patamar de quase perfeição; uma confusão de gente tentando montar coisa com gente gritando “aumenta mais um pouco!...”

Pra maioria, aliás, o show começou ainda naquela passagem de som, mesmo com o Nando Fernandes dizendo para não gastarmos as pilhas e baterias das nossas máquinas, pois o show de verdade ainda nem havia começado...Tudo em vão, porque ninguém esperou pra começar a tirar fotos.

A passagem de som terminou às 19h00min, meia hora antes do horário marcado pro acústico começar, com o Nando avisando que a banda faria uma pausa para depois retornar com força total.

Então, às 19h40min, com o Fórum Fnac praticamente lotado, o Hangar voltou ao palco, agora com os integrantes “devidamente trajados como heavy metal stars”, como disse uma pessoa ao meu lado, hehe. Depois de um breve discurso sobre o histórico da banda, a música “One More Chance” (que, se na versão elétrica já era ótima, ficou melhor ainda na versão acústica) foi tocada, com o Nando, muito sarrista e simpático (e com uma presença de espírito que dispensa comentários) agitando todo mundo. Seguiram-se “Your Skin and Bones”, a bônus track japonesa, “Angel of the Stereo” e o ótimo cover dos Beatles, “Let it Be”, sendo que nessa última o Nando chamou o povo pra cantar o refrão!

Depois disso, veio a pausa pra conversa com o público, momento das perguntas, direcionadas para integrantes específicos ou gerais. Temas como o processo de composição das letras, a incorporação da melodia, o surgimento da inspiração para o tema do disco, a gravação do DVD e influências da banda e dos músicos foram discutidos (com uns comentários muito engraçados por parte de todos do Hangar); rolaram ainda muitos parabéns e elogios (muito merecido, lógico) ao excelente trabalho da banda. Mas a parte mais engraçada foi, sem dúvida, quando um cara perguntou pro Nando o que ele fazia pro cabelo dele ser daquele jeito (e, pras meninas e pros meninos que querem a receita, ele mandou anotar: água. Shampoo. Condicionador. Simples, não?)...

Após a conversa, as músicas “Savior”, “Call me in the Name of Death”, “Save Me” (do Queen....Yeah, God Save our Queen, Nando!), “When the Darkness Takes You”, “The Reason of Your Conviction”, “To Tame a Land” (com uma horrível participação nada especial da Lexus)e, tristemente, a última música, “Perfect Strangers” do Deep Purple… Após a apresentação de toda a banda, os membros do Hangar se retiraram para 10 min de descanso, para então atender os fãs. Aliás, tenho que agradecer muito, mas muito mesmo, ao Mello, por ter me dado seu Set List!

A fila de autógrafos se formou rapidamente e ficou gigante. Fiquei esperando de um lado aquela fila enorme se esgotar, coisa que rendeu momentos engraçados e fotos estranhas, para só depois pegar meus autógrafos, com mais calma...Encontrei até a Fernanda Ferronato, uma moça que participa do Blog. Pode-se até chamar isso de um mini-encontro APP, hehehe.

Ainda fiquei mais um tempo por lá, conversando com os membros do Hangar, todos muitíssimo simpáticos. Até vi de perto o Aquiles desmontando a bateria, de novo observando todo o cuidado e a atenção que ele dedica a todos as peças do seu kit; isso sem falar da atenção que ele dedica ao povo que fica (sempre) rodeando-o, todo o respeito e carinho que ele sempre dedica aos fãs.

Enfim: como o show elétrico, esse acústico deixou aquele sentimento de “quero mais” não só no meu coração, mas nos corações de uma Fnac lotada de pessoas que, com certeza, esperam com ansiedade o próximo show do Hangar em Curitiba.

Por: Lexus