Por: Régis Tadeu

Porque este trabalho tem realmente guitarras mastodônticas, mas Eduardo Martinez combina tal agressividade com um senso de colocação harmônica e melódica que sugere uma abordagem quase sinfônica (não em termos de timbres, mas sim de postura dentro de um arranjo), costurando com os teclados de Fábio Laguna uma colcha musical que transforma composições como “Forgotten Pictures”, “Your Skin and Bones” e “Captivity (a House With a Thousand Rooms)” em épicos sem qualquer ranço de monotonia.
Além de todos esses detalhes entrarem automaticamente pelos ouvidos, a maneira como a inacreditável bateria de Aquiles Priester pontua tudo com uma capacidade inesgotável de levadas diferentes faz com que cada compasso seja um poço de elementos surpreendentes. Já os timbres do vocalista Nando Fernandes lembram o que aconteceria se o Ronnie James Dio fosse adepto de um café da manhã com anfetaminas, pois somente em determinados momentos dos arranjos é que aparecem pequenos sinais de que sua voz vai atingir zonas mais agudas – como em “The Hastiness” -, mas nada que a própria composição não peça. Fazendo um prognóstico bastante pessimista, este disco vai fazer com que o Hangar tenha algo que só as grandes bandas têm: uma história digna para contar.
Um comentário:
[Ay]
Alguém me trás um dicionário, pq tem muita coisa que não entendi... KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Isso que ele falou foi bom?!! :) Hehehehe
07/02/2008 23:26
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[Má Dickinson]
Num gosto desse cara, mas gostei do que ele falou!!!!...nessa revista ainda saiu uma entrevista com o martnz!!:)!!
07/02/2008 07:07
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