(Publicado em 22/12/2008)
Durma com um barulho desses
Após uma longa espera, os fãs fiéis, dedicados e amantes da Banda Hangar, também porto-alegrenses, em vestes negras e caras limpas vibraram com o performance frenético e irreparável dos músicos amigos e aliados há 10 anos, na apresentação no estreito palco do clube Manara, na noite do dia 14 de dezembro de 2008.
A emoção se refletia nos olhos atentos e brilhantes, como água límpida, dos jovens apaixonados e encantados, diante de seus ídolos. Confiante e totalmente entregue à galera, o vocalista Nando praticou mergulhos, sobre os braços que lhe apoiaram. Como se assim dissesse: toda banda esta nas mãos de seus fãs.
No palco, além da emissão da música, a banda agradecia ser brasileira, originalmente gaúcha, onde há gente realizadora e calorosa. Região de povo admirado mundialmente e reconhecido pelo talento.
Em olhos bem abertos os fãs fascinados, felizes, lindos, carreganvam em seus corações as batidas do metal e em suas faces o sorriso de amor pelos maneiríssimos profissionais do Rock. Nas cabeças balançantes as madeixas esvoaçantes seguiam o ritmo do som uníssono chamando por Aquiles, aqui, eles, Aquiles.
Destilando o suor do mais nobre malte musical contemporâneo, os integrantes do Hangar saíram do palco sentindo a satisfação da reciprocidade incondicional dos seus fãs e a força total de suas almas. Eduardo, o grande, de mãos na guitarra. O Nando Mello em superior estilo no baixo. O vocal do altíssimo chara, Nando e o dedilhar equilibrista do Fábio, em peito nú, no teclado, partilharam na formação de imensos calos nas mãos do polvo Aquiles, em fazer o mundo, naquele espaço, tremer pelos toques de sua batera.
O cansaço, a sede e o calor não os afastavam do ambiente aromado por música. De um lado, a banda entusiasmada, mesmo no alucinante turnê de apresentações. Do outro, os fãs pedindo mais um, mais um... Hangar, Hangar, Hangar, aqui, aqui, Aquiles.
E, era só, como se estivesse só, um segurança, em seu posto, balançava a pesada cabeça na briga contra o sono. As pálpebras como chumbo fechavam-se em concha. E com grande força de vontade, ele as abria e procurava um foco que lhe permitisse mantê-las alertas. Quase impossível, ele dormia. Dormia e ao entrar nas profundezas do sono, sonhava que o mundo estava flutuando no céu, batendo em estrelas que tilintavam luzes e chovia gente. Todos voando com seu braço direito esticado como radar, vestidos com o uniforme contendo um imenso H no peito. Atraídos no ar pelo super, o super- Hangar. Que viagem!!!
*Circe Brasil: Comunicóloga, (Relações Públicas e Publicitária, com especialização em Marketing pela UFRGS) - Natural de Santa Maria/RS, residente em Porto Alegre. Autora de crônicas e poesias. Publica em iscas intelectuais no site www.lucianopires.com.br , no Beliscas.

Após uma longa espera, os fãs fiéis, dedicados e amantes da Banda Hangar, também porto-alegrenses, em vestes negras e caras limpas vibraram com o performance frenético e irreparável dos músicos amigos e aliados há 10 anos, na apresentação no estreito palco do clube Manara, na noite do dia 14 de dezembro de 2008.
A emoção se refletia nos olhos atentos e brilhantes, como água límpida, dos jovens apaixonados e encantados, diante de seus ídolos. Confiante e totalmente entregue à galera, o vocalista Nando praticou mergulhos, sobre os braços que lhe apoiaram. Como se assim dissesse: toda banda esta nas mãos de seus fãs.
No palco, além da emissão da música, a banda agradecia ser brasileira, originalmente gaúcha, onde há gente realizadora e calorosa. Região de povo admirado mundialmente e reconhecido pelo talento.
Em olhos bem abertos os fãs fascinados, felizes, lindos, carreganvam em seus corações as batidas do metal e em suas faces o sorriso de amor pelos maneiríssimos profissionais do Rock. Nas cabeças balançantes as madeixas esvoaçantes seguiam o ritmo do som uníssono chamando por Aquiles, aqui, eles, Aquiles.
Destilando o suor do mais nobre malte musical contemporâneo, os integrantes do Hangar saíram do palco sentindo a satisfação da reciprocidade incondicional dos seus fãs e a força total de suas almas. Eduardo, o grande, de mãos na guitarra. O Nando Mello em superior estilo no baixo. O vocal do altíssimo chara, Nando e o dedilhar equilibrista do Fábio, em peito nú, no teclado, partilharam na formação de imensos calos nas mãos do polvo Aquiles, em fazer o mundo, naquele espaço, tremer pelos toques de sua batera.
O cansaço, a sede e o calor não os afastavam do ambiente aromado por música. De um lado, a banda entusiasmada, mesmo no alucinante turnê de apresentações. Do outro, os fãs pedindo mais um, mais um... Hangar, Hangar, Hangar, aqui, aqui, Aquiles.
E, era só, como se estivesse só, um segurança, em seu posto, balançava a pesada cabeça na briga contra o sono. As pálpebras como chumbo fechavam-se em concha. E com grande força de vontade, ele as abria e procurava um foco que lhe permitisse mantê-las alertas. Quase impossível, ele dormia. Dormia e ao entrar nas profundezas do sono, sonhava que o mundo estava flutuando no céu, batendo em estrelas que tilintavam luzes e chovia gente. Todos voando com seu braço direito esticado como radar, vestidos com o uniforme contendo um imenso H no peito. Atraídos no ar pelo super, o super- Hangar. Que viagem!!!
*Circe Brasil: Comunicóloga, (Relações Públicas e Publicitária, com especialização em Marketing pela UFRGS) - Natural de Santa Maria/RS, residente em Porto Alegre. Autora de crônicas e poesias. Publica em iscas intelectuais no site www.lucianopires.com.br , no Beliscas.
Um comentário:
[Priscilla Mamus]
show do HAngar já é único.... resenhado pela Circe, torna-se um espetáculo!!!!
29/12/2008 12:12
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[Márcia]
parabéns Circe... uma resenha poética, ficou demais!!
25/12/2008 12:57
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[Michely]
Eu queria conhecer a Circe =)
25/12/2008 02:01
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[Vanessa Doi]
Adorei o jeito de escrever da Circe. Parabéns!!!!!!!
24/12/2008 11:56
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[Ay]
Uhuuuu... Que viagem !!!!
24/12/2008 10:27
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