(Publicado em 19/12/2008)
O começo do mês de Dezembro trouxe dois presentes de Natal antecipados pra Curitiba: o primeiro veio no dia 9, na forma de um Workshop do Sr. Aquiles Priester, contando também com a participação de outro bugre, quer dizer, músico, da banda Hangar, o (excelentíssimo, como diria o Aquiles) sr. Nando Mello. A outra pancada veio no dia 13, com a etapa curitibana da tour Hangar + André Matos, dois shows para alegrar qualquer fã.
A começar pelo Workshop que, aliás, entrou pra a história: foi o primeiro Work em que os ingressos simplesmente esgotaram antes mesmo da data marcada para o evento, coisa que o Aquiles fez questão de frisar que não esquecerá, hehe! Bom, mas finalmente livre das provas, cheguei ao Teatro Paiol (local onde seria realizado o Workshop) cedo, e mesmo assim já havia uma pequena fila se formando em frente ao lugar: um pequeno aglomerado de camisetas do Aquiles e do Hangar. Encontrei meus amigos na fila e, dado o horário, entramos.
Por sorte, conseguimos lugares ótimos, bem na frente da enorme bateria, aquela hora ainda coberta por um pano. Aliás, uma das coisas mais interessantes que acontecem nesses Workshops são os comentários das pessoas sobre a bateria: é sempre uma profusão de "ohhh" e "nossa, olha o tamanho da batera do cara" em todas as conversas. Por volta das 20h15min, o evento começou: 9 alunos da escola Drum Time deram um verdadeiro show à parte de técnica e versatilidade na bateria montada em frente à do Aquiles, impressionando a todos. A Drum Time é uma escola de música coordenada pelo Joel Jr, uma pessoa muito legal e que sempre dá uma força imensa nos eventos musicais aqui de Curitiba, e que deu uma força mais que especial para a realização do Work por aqui. Joel, além do Aquiles, o povo músico de Curitiba também te agradece muito!
Terminada as apresentações, chegou o momento de retirar o pano da bateria do Aquiles (e ouvir de novo aqueles "ohh" e "noooossa", desta vez muito mais alto) e, depois da apresentação formal, poder finalmente ouvir o Aquiles, mestre psycho da bateria, desfiar toda a técnica e criatividade adquiridos durante anos na forma de músicas do Hangar, uma do Angra ("para matar a saudade", hehe) e até uma da banda Death.
No primeiro Workshop que eu fui, em 2006, eu fiquei maravilhada quando vi o Aquiles tocar. Dois anos depois, a sensação continua a mesma: se já é impressionante vê-lo num show, poder observa-lo tocando ali na sua frente, com toda a técnica, enxergando cada virada, cada batida nos bumbos é praticamente espantoso. Vê-lo responder às perguntas do povo, mostrando exercícios e comentando a importância de certas técnicas (especialmente a de paradiddles), também é muito legal. Mas, unanimidade, a coisa mais legal de Workshops são as histórias engraçadas e as piadas que o Aquiles conta no meio das apresentações. Histórias de turnê, do crew, "cebola grátis com limão", o músico mais importante da banda (para a "felicidade" do Mello e de todos os não-bateristas) são só algumas das coisas que se ouve entre uma música e outra. A novidade principal desse Work foi, aliás, a participação do Nando Mello durante uma parte das músicas, principalmente na parte em que a cozinha do Hangar tocou, sem qualquer acompanhamento, um medley das músicas mais antigas da banda. Pra quem gosta de ouvir um baixo e bateria coesos e bem entrosados, ouvir Aquiles e Mello juntos foi perfeito.
Infelizmente, depois do que pareceu ser pouco tempo, era a "hora de dar tchau", segundo Mr. Priester. Hora, também, de "momento fã": tirar fotos, pegar autógrafos e ter aqueles minutos únicos para conversar com o Polvo e o Mello, de receber a atenção que os dois sempre dedicam aos fãs. Hora também de ir embora.... e se preparar pra sessão de autógrafos/show de Sábado!
Dia 13, infelizmente, as coisas começaram um pouco atrasadas. Pra mim, porém, foi até sorte, pois também me atrasei e só cheguei na RexSom (onde seria realizada a tarde de autógrafos) pouco antes das duas bandas chegarem. Enfrentei a fila e, depois de torrar um pouco no Sol consegui entrar na loja e dar de cara com o Hangar e Andre Matos&banda. Autógrafo vai, conversa vem... E foi ótimo falar de shows, ser coagida a comprar CDs, comentar tours com todos eles e, ainda por cima, conferir o novo modelo de guitarra que leva a assinatura do Martinez, a MartinVader. Quase tive que ser expulsa da loja, porque fiquei mais tempo do que deveria, hehehehehe.
Fui para o Ópera Hall (local do show) tarde, e, como conseqüência, encontrei uma fila imensa me esperando. Por um lado, isso era muito bom: apesar da divulgação um pouco ineficiente, tinha muita gente querendo assistir os shows. Por outro lado, era um pouco ruim, porque muita gente significa pouco lugar pra ver o palco! Mesmo assim, graças à amigos que não cometeram o mesmo erro que eu, consegui um lugar com boa visibilidade do palco, mesmo que na lateral. Depois de um tempo esperando, e depois de passados os set lists das bandas Dark Symphony e Symmetry, começamos a ouvir "Just the Beginning" que, mesmo depois de ouvida muitas e muitas vezes, ainda causa um arrepio na espinha.
Quem já viu um show do Hangar sabe que é difícil comentar sobre o assunto. A energia que emana de cada um dos músicos lá em cima é tão contagiante que faz o povo pular com cada batida de To Tame a Land, gritar (tentar cantar) "I know we can't hide what we've done/ We are the ones who draw the lines" da One More Chance com o Nando e bater cabeça com cada acorde de Hastiness, e assim vai o show inteiro. É sair de lá praticamente partida ao meio e com a cabeça girando, mas feliz por ter visto uma grande banda fazer um grande show. Nem os atrasos e alguns "cortes" deixaram de fazer aquele dia especial. Assistindo um show daqueles, você vê que o Hangar só tem a crescer ainda mais. Basta que seus integrantes trabalhem pra que isso se torne realidade.
Como já era bem tarde e eu já tinha assistido um show do Andre esse ano, uma semana inteira estudando pra provas levou a melhor sobre mim e resolvi voltar pra casa. Ouvindo os comentários gerais, não duvido que o show dele tenha sido igualmente ótimo, embora o som da casa estivesse revoltado, hehe!
Bem, posso dizer que esse ano foi o ano de ouro para os fãs do Hangar em Curitiba e que todos nós esperamos um 2009 ainda melhor, com muitos, mas muuuuuuuuuuuuitos shows da banda!

A começar pelo Workshop que, aliás, entrou pra a história: foi o primeiro Work em que os ingressos simplesmente esgotaram antes mesmo da data marcada para o evento, coisa que o Aquiles fez questão de frisar que não esquecerá, hehe! Bom, mas finalmente livre das provas, cheguei ao Teatro Paiol (local onde seria realizado o Workshop) cedo, e mesmo assim já havia uma pequena fila se formando em frente ao lugar: um pequeno aglomerado de camisetas do Aquiles e do Hangar. Encontrei meus amigos na fila e, dado o horário, entramos.
Por sorte, conseguimos lugares ótimos, bem na frente da enorme bateria, aquela hora ainda coberta por um pano. Aliás, uma das coisas mais interessantes que acontecem nesses Workshops são os comentários das pessoas sobre a bateria: é sempre uma profusão de "ohhh" e "nossa, olha o tamanho da batera do cara" em todas as conversas. Por volta das 20h15min, o evento começou: 9 alunos da escola Drum Time deram um verdadeiro show à parte de técnica e versatilidade na bateria montada em frente à do Aquiles, impressionando a todos. A Drum Time é uma escola de música coordenada pelo Joel Jr, uma pessoa muito legal e que sempre dá uma força imensa nos eventos musicais aqui de Curitiba, e que deu uma força mais que especial para a realização do Work por aqui. Joel, além do Aquiles, o povo músico de Curitiba também te agradece muito!
Terminada as apresentações, chegou o momento de retirar o pano da bateria do Aquiles (e ouvir de novo aqueles "ohh" e "noooossa", desta vez muito mais alto) e, depois da apresentação formal, poder finalmente ouvir o Aquiles, mestre psycho da bateria, desfiar toda a técnica e criatividade adquiridos durante anos na forma de músicas do Hangar, uma do Angra ("para matar a saudade", hehe) e até uma da banda Death.
No primeiro Workshop que eu fui, em 2006, eu fiquei maravilhada quando vi o Aquiles tocar. Dois anos depois, a sensação continua a mesma: se já é impressionante vê-lo num show, poder observa-lo tocando ali na sua frente, com toda a técnica, enxergando cada virada, cada batida nos bumbos é praticamente espantoso. Vê-lo responder às perguntas do povo, mostrando exercícios e comentando a importância de certas técnicas (especialmente a de paradiddles), também é muito legal. Mas, unanimidade, a coisa mais legal de Workshops são as histórias engraçadas e as piadas que o Aquiles conta no meio das apresentações. Histórias de turnê, do crew, "cebola grátis com limão", o músico mais importante da banda (para a "felicidade" do Mello e de todos os não-bateristas) são só algumas das coisas que se ouve entre uma música e outra. A novidade principal desse Work foi, aliás, a participação do Nando Mello durante uma parte das músicas, principalmente na parte em que a cozinha do Hangar tocou, sem qualquer acompanhamento, um medley das músicas mais antigas da banda. Pra quem gosta de ouvir um baixo e bateria coesos e bem entrosados, ouvir Aquiles e Mello juntos foi perfeito.
Infelizmente, depois do que pareceu ser pouco tempo, era a "hora de dar tchau", segundo Mr. Priester. Hora, também, de "momento fã": tirar fotos, pegar autógrafos e ter aqueles minutos únicos para conversar com o Polvo e o Mello, de receber a atenção que os dois sempre dedicam aos fãs. Hora também de ir embora.... e se preparar pra sessão de autógrafos/show de Sábado!
Dia 13, infelizmente, as coisas começaram um pouco atrasadas. Pra mim, porém, foi até sorte, pois também me atrasei e só cheguei na RexSom (onde seria realizada a tarde de autógrafos) pouco antes das duas bandas chegarem. Enfrentei a fila e, depois de torrar um pouco no Sol consegui entrar na loja e dar de cara com o Hangar e Andre Matos&banda. Autógrafo vai, conversa vem... E foi ótimo falar de shows, ser coagida a comprar CDs, comentar tours com todos eles e, ainda por cima, conferir o novo modelo de guitarra que leva a assinatura do Martinez, a MartinVader. Quase tive que ser expulsa da loja, porque fiquei mais tempo do que deveria, hehehehehe.
Fui para o Ópera Hall (local do show) tarde, e, como conseqüência, encontrei uma fila imensa me esperando. Por um lado, isso era muito bom: apesar da divulgação um pouco ineficiente, tinha muita gente querendo assistir os shows. Por outro lado, era um pouco ruim, porque muita gente significa pouco lugar pra ver o palco! Mesmo assim, graças à amigos que não cometeram o mesmo erro que eu, consegui um lugar com boa visibilidade do palco, mesmo que na lateral. Depois de um tempo esperando, e depois de passados os set lists das bandas Dark Symphony e Symmetry, começamos a ouvir "Just the Beginning" que, mesmo depois de ouvida muitas e muitas vezes, ainda causa um arrepio na espinha.
Quem já viu um show do Hangar sabe que é difícil comentar sobre o assunto. A energia que emana de cada um dos músicos lá em cima é tão contagiante que faz o povo pular com cada batida de To Tame a Land, gritar (tentar cantar) "I know we can't hide what we've done/ We are the ones who draw the lines" da One More Chance com o Nando e bater cabeça com cada acorde de Hastiness, e assim vai o show inteiro. É sair de lá praticamente partida ao meio e com a cabeça girando, mas feliz por ter visto uma grande banda fazer um grande show. Nem os atrasos e alguns "cortes" deixaram de fazer aquele dia especial. Assistindo um show daqueles, você vê que o Hangar só tem a crescer ainda mais. Basta que seus integrantes trabalhem pra que isso se torne realidade.
Como já era bem tarde e eu já tinha assistido um show do Andre esse ano, uma semana inteira estudando pra provas levou a melhor sobre mim e resolvi voltar pra casa. Ouvindo os comentários gerais, não duvido que o show dele tenha sido igualmente ótimo, embora o som da casa estivesse revoltado, hehe!
Bem, posso dizer que esse ano foi o ano de ouro para os fãs do Hangar em Curitiba e que todos nós esperamos um 2009 ainda melhor, com muitos, mas muuuuuuuuuuuuitos shows da banda!
Set List:
Just the Beginning
Hastiness
Forgive the Pain
Savior
Captivity
To Tame a Land
Call Me in the Name of Death
Legions of Fate
The Reason of Your Conviction
One More Chance
Forgotten Pictures
Inside You Soul
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Resenha por: Lexus.
Foto: Danielle.
Agradecimentos: A todas as pessoas que colaboraram nos dias de Work e Show.
Um comentário:
[Michely]
Valeu pela resenha Lexus!Bjãooo
21/12/2008 12:24
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[Erika]
Parabéns Lexus,resenha muito 10!!!
20/12/2008 23:14
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[Ay]
Massa, Lexus !!!!! Como vc escreve bem!!! :) Parabéns!!!
20/12/2008 00:05
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[Márcia]
Lexus, parabéns pela resenha!! Apesar dos shows do Hangar serem indescritíveis, vc conseguiu contar como foi!! Qto a ser expulsa da Rexsom... aconteceu o mesmo comigo hehehe
19/12/2008 19:10
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[Má Dickinson]
Lexus fofa!!!!!!!!!!!!!! QUe final de ano movimentado né?! Work, show, viagem e ainda perde a aposta que faz com os outros....hahahaha!!!!! Adorei a resenha!! Mind the Gap!!!
19/12/2008 17:49
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